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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Luiz Gonzaga diz que governo do Estado ‘não tem moral’ para pedir a volta da CPMF

gonzaga170915O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) falou nesta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre o ajuste fiscal apresentado pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional, que prevê a volta da CPMF. Ele citou que o governo do Acre não tem ‘moral’ para pedir a volta do imposto.

“Aproveito para falar com relação a esse plano feito pelo governo Dilma Rousseff e sobre uma nota que diz: Governo do Acre defende volta da CPMF. O governo do Acre não tem moral para estar pedindo aumento de impostos, porque não está fazendo a sua parte. Cadê a reforma administrativa, a redução dos cargos das secretarias. É muito fácil fazer farra com o dinheiro dos contribuintes”, disse o tucano.

Ainda sobre o episódio que envolve os partidos tidos como ‘nanicos’, o parlamentar salientou que uma das alegações desses partidos é a má distribuição dos cargos dentro da administração de Tião Viana (PT).

“Os partidos nanicos estão saindo da base. Uma das alegações é que só o PCdoB tem 500 cargos e o PSB tem mais cargos que os demais seis partidos. Será que estão no desespero? Um governo que não faz a sua parte e está defendendo o aumento de impostos. Querem sangrar o cidadão acreano. Recurso para contratar motoristas de ambulâncias o governo não tem. Dinheiro para atender as necessidades essenciais o governo não tem, mas para atender os apadrinhados políticos tem”, destaca Gonzaga.

Respondendo ao deputado Manoel Moraes (PSB), que afirmou que o parlamentares de oposição criaram essa ideia de ‘partidos nanicos’, Luiz Gonzaga enfatizou.

“Primeiro, quem colocou esse nome de partidos nanicos não fui eu. E segundo, o PT trata esses partidos como tal. Não dão o devido valor que esses partidos têm. Não respeitam e ainda traem”, ressaltou.

O oposicionista finalizou dizendo: “Sou contra a CPMF porque o povo do nosso Estado é contra. Eu não fui colocado aqui para defender governo. Estou aqui para expressar as vozes das ruas”.

José Pinheiro
Agência Aleac