Deputado Gehlen Diniz repudia volta da CPMF e pede voto contra de parlamentares do Acre em Brasília
O deputado Gehlen Diniz (PP) repudiou, durante a sessão ordinária desta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a volta da CPMF e pediu que os parlamentares não aprovassem a criação do novo imposto. Ele lamentou que entre as medidas de corte no orçamento para 2016, adotadas pela presidente Dilma Rousseff (PT), esteja a suspensão da realização de todos os concursos públicos.
“Inicialmente quero parabenizar o Partido dos Trabalhadores. Conseguiram! Quebraram o país, demorou 13 anos, mas conseguiram. Agora acho que vão dobrar a meta. Assistindo o noticiário, vi que vem por aí mais impostos, CPMF, e nós devemos pleitear a não aprovação desses impostos, sei que os nossos deputados e senadores não votarão a favor. Os deputados do PT deveriam fazer o mesmo, a população não aguenta mais”, disse o progressista.
Diniz sugeriu a criação do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição Federal. Para ele, as medidas adotadas atingem diretamente os mais pobres.
“Em 1988 com a sanção da Constituição Federal havia uma previsão legal de imposto sobre grandes fortunas. O PT poderia criar esse imposto agora. Esse, sim, vai pegar aqueles que realmente têm, não os pobres”, disse o progressista.
O deputado falou, ainda, sobre a empresa Acreaves, que recebe incentivos do governo do Estado. Ele citou que o frango abatido no Estado é mais caro que o importado de São Paulo.
“Fui me informar a respeito e observei que o frango abatido aqui é mais caro que os que vêm de São Paulo. Essa empresa deve 45 mil sacas de milhos, aproximadamente R$ 1 milhão e não paga”, pontua.
Andressa Oliveira
Agência Aleac