loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães pede convocação de cadastros reservas e lamenta morte do Dr. Guilherme

Em sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (07), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou sobre a situação dos integrantes do cadastro de reserva do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Ele também lamentou a morte de William John Woods, mais conhecido como Dr. Guilherme, um profissional que dedicou sua vida ao tratamento da hanseníase no Estado.

Destacando a presença dos integrantes do cadastro de reserva do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil na galeria da Aleac, Magalhães lembrou que o governador Gladson Cameli (PP) havia se comprometido, em seu primeiro mandato, a convocar todos os membros desse grupo e, posteriormente, declarou apoio a prorrogação do concurso. No entanto, vetou o Projeto de Lei de iniciativa do Poder Legislativo que legalizava essa ampliação.

“Nós vamos debater isso nesse Plenário, pois o governo vetou a iniciativa legislativa. Já fizemos o mesmo projeto num outro concurso e ele foi sancionado. Então para uns, vale e outros, não? Essa Casa, que disse apoiar a prorrogação, precisa derrubar esse veto do governador. Quanto ao Corpo de Bombeiros, houveram desistências que, por si só, abrem precedentes para novas convocações. Peço aos integrantes do cadastro de reserva que estejam aqui na audiência que vai tratar do orçamento, pois é nesse momento que nós estabelecemos regras que asseguram recursos tanto para a convocação, quanto para formação”, convocou.

O segundo ponto abordado no discurso do parlamentar foi a morte do Dr. Guilherme, um médico que chegou ao Acre em 1979 e dedicou sua vida ao tratamento de pessoas afetadas pela hanseníase na região. Edvaldo pediu à Mesa Diretora da Aleac que em reconhecimento a toda uma vida dedicada a salvar vidas, o profissional seja homenageado in memoriam com uma Comenda do Mérito.

“O Dr. Guilherme superou preconceitos e adversidades para levar tratamento e cuidados às áreas mais remotas do Estado. Ele subia e descia rios em busca de pessoas acometidas pela hanseníase, levando remédios e esperança. É necessário que honremos a memória desse verdadeiro missionário, que recebeu reconhecimento até mesmo da rainha Elizabeth. Faço um apelo à Mesa Diretora para que seja concedida uma Comenda do Mérito, pelo profundo legado que ele deixou de solidariedade à população acreana”, solicitou.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale