Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“As armas que o governo usa contra a Educação se equiparam à bomba de Hiroshima” diz deputada Eliane Sinhasique

eliane110815A deputada Eliane Sinhasique repudiou na manhã desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a atitude do governo do Estado de cortar o ponto dos servidores em Educação, além de não apresentar uma contraproposta sensata.

Para ela, o governador Tião Viana (PT) tem agido de forma antidemocrática quando encerra o diálogo com os professores.

“Repudio sistematicamente o “vale tudo” que o governo está fazendo com a Educação. Queria ver boas mudanças, promessas de campanha que não estamos vendo. Nenhuma das administrações anteriores foi tão radical como esta. O Tião Viana se fechou ao diálogo”, categorizou ela.

Ela disse, ainda, que um requerimento feito pelo senador Jorge Viana (PT/AC) foi encaminhado ao Ministério da Fazenda para que este repasse informações quanto a destinação dos recursos do pré-sal aos Estados.

Sinhasique disse que os profissionais em Educação precisam do reajuste tendo em vista que a moeda brasileira tem se desvalorizado substancialmente nos últimos anos e os valores pagos já não acompanham os índices inflacionários.

“Os profissionais precisam ter seu salário reajustado, nossa moeda está desvalorizada e os professores querem apenas o reajuste salarial e não aumento. É um direito deles”, pontuou.
Ainda em seu discurso, ela acrescenta que o governo não pode virar as costas para a Educação e ameaçar demitir os grevistas que atuam como professores provisórios e cortar o ponto dos efetivos. Ela pediu clemência.

“Governador Tião Viana, pelo amor de Deus não dá mais para segurar a corda. Esses mesmos trabalhadores não podem ter direito de greve vilipendiado pelo governo do PT”, completa.
Eliane pontuou que o governo não trata a Educação como prioridade e ainda ameaça os servidores.

“O governo não encara a Educação de forma séria, por isso contrata provisoriamente. Ganham menos que os professores concursados, trabalham sem segurança e ainda sofrem ameaças. As armas que o governo usa contra a categoria se equiparam à bomba de Hiroshima”, considera.

Já no Grande Expediente ela apresentou duas indicações. A primeira atende a comunidade do Vale do Alto Acre, especificamente ao Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia. A segunda atende a comunidade de Sena Madureira que busca atendimento no Hospital João Câncio Fernandes.