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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz afirma que é favorável à redução da maioridade penal para alguns crimes

gehlen020715Discordando do posicionamento do deputado Daniel Zen (PT) quanto à maioridade penal, o deputado Gehlen Diniz (PP) afirmou nesta quinta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que é favorável à redução da maioridade penal para 16 anos por entender que algo precisa ser feito no sentido de inibir os delitos praticados por menores.

“Quero registrar também a aprovação da redução da maioridade penal para alguns crimes. Quero parabenizar os deputados que votaram favoráveis. Esses jovens já têm uma noção exata daquilo que estão praticando. Tem que ser punido sim, como adultos”, disse Gehlen.

Diniz defendeu a elevação do tempo de internação e parabenizou os deputados acreanos que votaram favoráveis à matéria na Câmara dos Deputados.

“Parabenizo mais uma vez esses deputados federais acreanos que votaram favoráveis, enquanto outros fazem ouvido de mercador, não representando quem os elegeu”, completou.

O progressista acrescentou que a maioridade penal aprovada pelos deputados federais não engloba todos os crimes e disse que o governo pensa nos números, isso porque ao reduzir a maioridade penal abre-se uma discussão para a redução da idade em outras áreas como emprego.

“Que se frise bem, não são todos os crimes. Uma outra discussão poderá vir à tona. O governo pensa nos números. Pensa nas cadeias que estão superlotadas. Será que a solução é manter livre, sem ser punido? A maioria dos crimes bárbaros tem a participação desses jovens”, lamenta.

Ao final, ele tratou da denúncia levantada pelo deputado Nelson Sales (PV) que, segundo relatos, o líder do prefeito de Sena Madureira teria confirmado desvio de combustíveis na prefeitura.

“Quero me reportar a essa denúncia trazida pelo deputado Nelson Sales. Quando o líder do prefeito admite que há desvio de combustíveis, e é de dentro, é porque a coisa é séria. Infelizmente esse mal não atinge apenas aquela cidade, mas a maioria das cidades brasileiras. O exemplo vem de cima e o exemplo arrasta”.