Comissão de Segurança da Aleac se reúne com diretor-geral da PC para tratar ações que coíbam casos de violência nas escolas
Os membros da Comissão de Segurança Pública e Combate à Violência e Narcotráfico da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), se reuniram na manhã desta sexta-feira (5), com o delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, para tratar das medidas que estão sendo adotadas pelos órgãos competentes para coibir casos de violência na rede estadual e privada de ensino.
O presidente da Comissão de Segurança, deputado Arlenilson Cunha (PL) explicou que o encontro é fruto de uma primeira reunião que foi realizada pela comissão em abril deste ano com os secretários de Segurança Pública Coronel José Américo Gaia, e o de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos empenhados nesse tema e queremos ter o conhecimento do que foi feito até agora pelos órgãos competentes sobre o assunto. Temos hoje aqui na Casa, a presença do delegado- geral da Polícia Civil, Henrique, e do delegado Robert Alencar, responsável por ter identificado vários perfis falsos na internet que vinham amedrontando a população. Queremos ficar a par de tudo que já foi feito e ainda será realizado para garantir a segurança dos alunos e dos funcionários das escolas. Este Poder está à disposição para ajudar no que for necessário”, disse.
O delegado responsável pela Operação Escola Segura, Roberth Alencar, frisou que o propósito da Polícia Civil na reunião é trazer a temática de todo o problema da intervenção e as consequências da violência nas escolas tanto públicas, como privadas.
“Fizemos uma operação de 20 dias, onde identificamos algumas condutas criminosas praticadas em tese por adolescentes, ou seja, inimputáveis e chamou nossa atenção os atos de violência comuns que são praticados nas instituições de ensino e a inexistência de ações efetivas para coibir ou pelo menos fazer o acompanhamento disso”, pontuou.
Roberth disse ainda, que foi apresentado aos deputados todo o resultado da operação já realizada e também proposto ações para que o Poder Legislativo, de forma integrada com outros poderes, crie protocolos para fazer acompanhamento de situações dentro das escolas que possam gerar algum incidente.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, nos 20 dias de ações foram identificados 40 perfis nas redes sociais que apresentavam mensagens sobre possíveis ataques às escolas. Cinco mandados de busca e apreensão, foram cumpridos, mas não houve registro de nenhum ataque no Estado.
Texto: Agência Aleac
Fotos: Sérgio Vale
