Deputado Jenilson Leite pede imediato assentamento de 30 famílias expulsas de área de terra em Tarauacá
O deputado Jenilson Leite (PCdoB) pediu, em seu discurso na sessão desta quarta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o imediato assentamento de 30 famílias que residiam em uma área de terra no município de Tarauacá. A área, segundo ele, é de propriedade do apresentador Carlos Massa, o Ratinho.
“Ontem foram retiradas de uma propriedade do senhor Ratinho pelo menos 30 famílias. Essas famílias ficaram de cara para cima. Peço que o governo resolva de forma imediata e instale essas famílias em áreas de florestas públicas. Estive no Iteracre para que esse órgão agilize a identificação dos lotes para aquelas famílias que se enquadram sejam imediatamente assentadas”, disse Jenilson Leite.
Ainda durante seu pronunciamento, o parlamentar pediu a imediata retomada dos trabalhos referentes ao Programa Luz Para Todos. Ele falou que foi procurado por produtores rurais que pediram a mediação com o governo do Estado por meio de seu mandato para que as atividades desse programa sejam retomadas.
“Peço aqui que o Programa Luz Para Todos volte às comunidades rurais do município de Tarauacá. Fui procurado por vários produtores solicitando a continuidade do projeto. Quero pedir ao governo do Estado que providencie a instalação de energia na zona rural de Tarauacá”, disse ele.
Jenilson Leite comentou ainda os debates em torno do Plano Estadual de Educação (PEE). Ele pontuou que há temas importantes a serem discutidos dentro do Plano, além da retirada ou permanência de um termo. Ele acrescentou que o Brasil vive um momento delicado.
“Houve muito debate sobre a palavra gênero e a relatoria achou por bem não acirrar o debate e mudou a redação do texto. Em função da retirada da palavra gênero, a relatoria justificou que da forma como a redação ficou já contemplava todos os interesses. Nós temos coisas mais importantes para discutir dentro do Plano Estadual de Educação. Estamos vivendo um momento perigoso no Brasil. O Brasil é um país de tolerância, de paz, e não podemos dar asas para isso, porque não é bom para os dois lados”, reiterou.