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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Magalhães demonstra preocupação com falta de medidas por parte do Poder Público para amparar atingidos pela cheia

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na sessão desta quarta-feira (29) para novamente cobrar do poder público, prefeitura e governo do Estado, medidas emergências para amparar os desabrigados pela cheia dos rios e igarapés. Segundo o parlamentar, os gestores estão descoordenados e quem sofre com a desorganização é a população.

“Já tivemos três grandes experiências de alagação no Estado, uma no ano de 1997, outra em 2012 e a maior de todas em 2015. Essas três experiências fizeram com que o poder público acumulasse experiências para lidar com esse problema. O que estamos vendo é uma desorganização sem fim, os gestores estão descoordenados. Os protocolos das secretarias competentes não estão sendo executados como deveriam”, disse.

Ainda de acordo com o oposicionista, não há um comando único por parte do poder público no socorro as famílias atingidas pela alagação. “Isso nunca aconteceu nos governos anteriores, nunca. Tem família desabrigada porque não tem mais vaga no Parque de Exposições. Daí aparece o prefeito carregando dois sacolões, serrando uma madeira. O que está acontecendo é sério, não é piada. Não tem sequer um centro de arrecadação”, frisou.

Para o deputado, a prefeitura e o governo do Estado precisam fazer a sua parte. “Está tudo tão desorganizado que este Poder não chamou sequer a prefeitura para a discussão que fizemos ontem nesta Casa. Só estava a equipe de governo aqui. É tão descoordenado que até o uso do cachimbo deixou a boca torta dentro na nossa própria Casa. E as consequências disso são trágicas para as famílias acreanas”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale