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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães manifesta apoio aos professores provisórios

Durante sessão ordinária desta terça-feira (22), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) manifestou seu apoio aos professores que possuem contrato provisório que estiveram no poder legislativo pedindo apoio para a concessão de pagamento de férias e 13° salário. Ele também agradeceu o apoio dado pelos colegas devido as ameaças recebidas por um militante político de extrema direita.

Os professores pedem a suspensão da ação impetrada pelo governo solicitando a não concessão de pagamento de férias e 13° salário aos temporários que atuam na rede estadual de ensino.

“Cumprimento os professores aqui presentes e também os membros do Sindicato da Saúde, que vieram tratar desse tema que é uma aflição para eles. As pessoas não saem de casa porque estão tranquilas, mas pela insegurança pairando sobre aqueles que possuem contratos provisórios e, portanto, não sabem se receberão ou não o 13° salário e, ao fim de seus respectivos contratos, as verbas rescisórias”, disse.

Edvaldo destacou que o governo não precisava entrar com a ação e que os parlamentares devem fazer justiça aos trabalhadores que prestam o importante serviço ao Estado.

“Esse governo é expert em reajustar contratos para beneficiar as empreiteiras, mas os trabalhadores não. Eles só querem receber o que lhes é de direito. Quando um cargo de confiança do governador é exonerado, independentemente do tempo, ele recebe o proporcional. Então são dois pesos e duas medidas? Não precisava bater na porta do judiciário com a intenção marota de que, se eles não permitirem, não pagarão. Por isso a pressão que vocês fazem hoje precisa ser desdobrada amanhã no Plenário do Tribunal de Justiça do Acre”, aconselhou.

Edvaldo finalizou seu discurso agradecendo aos parlamentares que repudiaram a atitude ameaçadora de um militante político de extrema direita contra comunistas. “Agradeço ao líder do governo, ao presidente Nicolau Júnior e demais deputados, reconhecendo que tomaram a atitude adequada. Nós não vamos deixar barato esse episódio, não por temor, não tenho medo de onça desdentada, mas atitudes fascistas não podem ficar impunes, ou viram costume e brincadeira”.

Andressa Oliveira/ Agência Aleac

Revisão: Suzame Freitas

Fotos: Sérgio Vale