Gehlen Diniz pede implantação de agência bancária no Calafate

O deputado Gehlen Diniz (PP) apresentou na sessão desta quinta-feira, 16, indicação ao Superintendente do Banco do Brasil no Estado do Acre expondo a necessidade da implantação de uma agência ou posto de atendimento da instituição no bairro Calafate. Segundo o parlamentar, a ausência de um posto do Banco do Brasil estaria causando transtornos diários a todos moradores daquele bairro.

“O Calafate é um dos bairros mais populosos desta capital, concentrando dezenas de milhares de cidadãos, indivíduos que diariamente necessitam se deslocar até o centro de Rio Branco ou localidades circunvizinhas para realizarem pequenas operações bancárias, haja vista a inexistência de agências e/ou postos de atendimentos naquela localidade”, disse.

Outra indicação apresentada pelo deputado solicita que a Secretária de Educação do Acre providencie um professor para atender cerca de vinte jovens que necessitam cursar do 6º ao 9º ano, e que atualmente encontram-se fora da sala de aula, pois a escola Virgínio da Silva Diniz, localizada no seringal Baturité, no Rio Iaco, município de Sena Madureira, só oferece ensino do 1º ao 5º ano.

“A educação é um direito de todos e dever do Estado, direito esse garantido pela Constituição da República, é inadmissível que jovens em idade escolar estejam fora da escola por falta de educador”, complementou.

Segundo Gehlen Diniz, o jovem que mora na zona rural enfrenta inúmeras dificuldades para ter um mínimo de educação. “São várias barreiras: a distância que percorrem todos os dias para chegarem à escola, a falta de livros didáticos, a precariedade do ambiente escolar e, algumas vezes, a formação limitada de seus educadores. Porém, apesar dos percalços encontrados, não desistem, pois seus pais lhes ensinaram que para crescer na vida é necessário estudar”, afirmou.

O deputado informou que aos alunos da escola Virgínio da Silva Diniz não é garantido sequer o ensino fundamental, pois só estudam até o 5º ano, fato que compromete o futuro dos estudantes.

No Grande Expediente, o oposicionista voltou a falar da pensão vitalícia que beneficia os ex-governadores do Estado do Acre. Para ele o benefício deve acabar como aconteceu no estado do Pará em que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou ilegal a pensão vitalícia de ex-governadores e mandou suspender o pagamento do benefício naquele Estado.

“Não temos que esperar que o STF diga que o benefício é inconstitucional, nós mesmos podemos acabar com isso aqui no Acre. Daqui a exatamente um ano se nós não tivermos extinguido essa aposentadoria os ex-governadores do Acre ainda estarão recebendo esse benefício que já foi classificado pelo Supremo como ilegal. Quanto o nosso Estado já não gastou com essa pensão? Temos que por um fim nisso”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac