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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Daniel Zen alerta governador para possível prisão de membros da Seplag

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Durante a sessão on-line desta terça-feira (16), o deputado Daniel Zen (PT) voltou a falar a respeito da Fênix Soft e do Avancard. Ao cobrar um posicionamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), o parlamentar fez um alerta ao governador Gladson Cameli (Progressistas).

“Ainda vai sair gente presa e algemada do Palácio das Secretarias por conta desse rolo chamado Fênix Soft e Avancard. Governador,  livre-se desse problema, antes que a bomba ou os estilhaços dessa bomba caiam no seu colo. Não faça isso, não. O senhor está chamando para o seu colo uma responsabilidade que o senhor não precisa chamar. Chame à responsabilidade, àqueles que de fato são responsáveis e resolva esse problema de uma vez por todas”, disse.  

Ainda em seu discurso, o oposicionista elencou uma série de ilegalidades que a Fênix Soft pode estar cometendo ao longo dos meses em que mantém contrato com o governo do Estado.

“O primeiro crime é o de criar uma margem extra consignável ilegal, por decreto e não por lei. Segundo, o crime de cobrar juros extorsivos, abusivos, cinco vezes mais altos que os juros praticados no mercado. Terceiro, o crime de criar uma reserva de mercado indevida para uma única empresa administradora de um cartão e não para todos os bancos. O quarto crime é o vazamento de informações do servidor, protegidas por lei, que só poderiam ter acesso, o seu empregador, ou seja, o Estado e não uma empresa”, complementou.

Daniel Zen falou ainda da situação em que se encontra o município de Assis Brasil. A cidade enfrenta a maior incidência de Covid-19 do Acre, uma onda de casos de dengue e uma crise causada por mais uma movimentação de imigrantes estrangeiros.

“É crise migratória, dengue, Covid-19, enchente. A prefeitura de Assis Brasil atravessa um momento muito delicado e está precisando de ajuda. Nós precisamos ajudar, esta casa legislativa precisa ajudar. Falta planejamento, preparo, uma ação imediata do poder público, precisamente do poder Executivo”, concluiu.

Mircléia Magalhães/Agência Aleac