loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“Há turbulência entre o governo e sua base, isso não tem como negar, afirma Edvaldo Magalhães

edvaldo-magalhaes-pcdob-180220

Em pronunciamento na sessão desta terça-feira (18) o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou as declarações do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), proferidas ao final da sessão da última quinta-feira (13). Para o comunista, as declarações do progressista revelam a turbulência que há entre o governo e sua base.

“O presidente desta casa disse que há um desrespeito por parte da equipe do governo. Essa foi uma afirmação repetida pelo menos três vezes por Nicolau. E ao finalizar sua fala, vossa excelência, com todas as letras, afirmou que o governador precisava dizer quem mandava no governo. Quem fez essa afirmação foi o presidente da Aleac, aliado do governo”, disse Edvaldo Magalhães.

O parlamentar ressaltou que o discurso foi feito não por um parlamentar da oposição, mas pelo presidente do Poder Legislativo. “Depois de um acontecimento como esse não dá para achar que não tem nada acontecendo. Há turbulência, isso não tem como negar. Ninguém aqui pode dizer que está tudo normal depois desse discurso. Naquele dia, Nicolau reassumiu a presidência desta casa”, enfatizou.

Ao falar a respeito do Pró-Saúde, o oposicionista voltou a dizer que é precipitada a declaração do secretário Alysson Bestene em criar o Instituto de Gestão de Saúde do Acre para salvar os trabalhadores do Pró-Saúde.

“No sábado li uma matéria do secretário de Saúde, Alysson Bestene, anunciando a versão 3.0 do Pró-Saúde. Quem tirou da pauta o PL do Pró-Saúde foi o presidente da Assembleia. Esta Casa foi tomada pelos servidores, o debate foi tencionado. Não passou 48 horas do desabafo do presidente e já houve uma retranca”, pontuou.

No grande expediente, Edvaldo Magalhães retornou à tribuna para falar a respeito da pesquisa de opinião pública referente às intenções de votos em Rio Branco, realizada pela Real Time Big Data e divulgada pela TV Gazeta na última segunda-feira (17). Para o comunista, não há nada definido nessa disputa.

“A pesquisa foi feita num momento em que não se sabe quais peças estão no jogo do tabuleiro, portanto, não existe um favorito. Os números mostram que a construção política está em curso. Nesta semana que antecede o Carnaval até o final de março, um esforço político para a construção dessas alianças pode definir quem terá potencial para vencer o jogo municipal”, frisou.

Texto: Mircléia Magalhães
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac