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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“Todas as propostas dos trabalhadores estão sendo ouvidas e no que puder o governo vai ceder”, ressalta Gehlen Diniz sobre a Reforma da Previdência

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Gehlen Diniz (PP), destacou na sessão desta terça-feira (19), que a Reforma da Previdência ainda será bastante debatida até o dia 26, data em que a proposta será votada no plenário da Aleac. O parlamentar frisou que democraticamente o governo sinaliza com mudanças, conversando com deputados e sindicatos.

“Nunca fechamos a porta para o debate. Acredito que a Reforma deva dominar o debate da casa até a semana que vem. Desde que iniciamos as reuniões com os sindicatos nós já avançamos bastante, todas as propostas dos trabalhadores estão sendo ouvidas e no que o governo puder ceder, ele vai ceder”, pontuou.

Gehlen voltou a falar da necessidade da reforma. Salientou ainda que o futuro dos aposentados, pensionistas e servidores não pode ser comprometido. “Se o governo está patrocinando nessa área tão sensível que é a Previdência é porque é necessário. O governo federal já fez essa reforma e outros estados brasileiros estão fazendo. Não queremos que nenhum desastre aconteça no Acre. Essa reforma está sendo construída por muitas mãos, esta casa tomou o debate para si e desde então temos nos debruçado, diariamente na discussão da proposta. Nós estamos amenizando a reforma que o governo federal fez”, finalizou.

Em resposta ao discurso do deputado Roberto Duarte (MDB), que questionou o fato de que nenhum dos veículos adquiridos para as polícias seja adaptado para transportar presos, o progressista afirmou que o governo do Estado, na intenção de não perder os recursos de emendas parlamentares alocadas para a compra das viaturas, teve que aderir a uma ata nacional.

“Foi possível adquirir 25 viaturas a mais do que a proposta inicial. Cada viatura saiu R$ 32 mil mais barato. Mas informo que a Secretaria de Segurança está se preparando para adaptar algumas viaturas com gaiola ou camburão”, explicou.

Mircléia Magalhães
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac