Gehlen Diniz rebate oposicionistas e afirma que Gladson não pediu para ninguém queimar

Na sessão desta terça-feira (3) o deputado Gehlen Diniz (PP) destacou os dados apresentados pelo Governo do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que apontam que nos oito primeiros meses de 2019, o Estado do Acre registrou queda nos índices de homicídios de 34,69% em relação ao mesmo período do ano passado. O mesmo levantamento revela redução de até 28,4% dos crimes violentos na capital acreana.
De acordo com o comparativo, a redução mais significativa ficou por conta dos crimes de execução. Em 2018 foram registrados 221, em 2019 o número baixou para 118 registros. “Assim, o Acre é o segundo Estado do país que mais reduziu o número de mortes violentas em 2019, estando apenas atrás do Ceará. A violência no Acre ainda é elevadíssima, mas esses dados comprovam o que eu já havia falado nesta tribuna, que o Acre está mais seguro do que há um ano. Isso é fruto de muito trabalho e esforço dos que atuam na Segurança Pública do Estado”, disse.
O deputado falou que o combate à violência precisa continuar. “Precisamos continuar trabalhando para reduzir os furtos, roubos e homicídios. O Acre ainda não está seguro, mas melhorou consideravelmente e desta vez teve o reconhecimento nacional. O trabalho precisa continuar e nós temos que oferecer condições para que as pessoas que atuam na segurança trabalhem”, complementou.
No grande expediente, o progressista rebateu as críticas de oposicionistas que culparam o governador Gladson Cameli (PP) por incentivar as queimadas no Estado. Ele respondeu ao discurso do deputado Jenilson Leite (PSB) que afirmou que o governador deu o comando para que os produtores não pagassem multas.
“Pessoas me procuram com multas absurdas: R$ 200 mil, R$ 300 mil ou R$ 500 mil, e eu digo não pague. Primeiro porque você não tem como pagar. Como você vai pagar o que não tem condições? Se você vender sua terra, sua casa, tudo o que você tem ainda não dá para pagar essa multa, então não pague”, disse.
O parlamentar frisou ainda que o governador não mandou ninguém queimar. “Não ouvi nenhum deputado dizer aqui que o governador mandou queimar, mandou tocar fogo na floresta, porque ele não o fez. A floresta é nossa, é um patrimônio do povo brasileiro e nós não queremos destruí-la. Nós temos que encontrar uma maneira de explorar essa riqueza com sustentabilidade, o que o PT não conseguiu. Para o PT sustentabilidade é manter a floresta intocável, com o homem que mora lá, vivendo miseravelmente”, concluiu.
Texto: Mircléia
Magalhães
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac