Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Edvaldo Magalhães elogia postura de Tchê como líder do governo na Aleac

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O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou durante sessão desta quarta-feira (19) sobre uma possível substituição do líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o cargo é atualmente ocupado pelo deputado José Luis Tchê (PDT). O parlamentar disse que se o governador Gladson Cameli (PP) tomar essa decisão vai estar errando muito.

“Precisamos fazer jus e reconhecimento ao Tchê, se tem uma tarefa difícil de ser realizada é a de líder do governo e ele tem cumprido esse papel com excelência no parlamento. Nesse pouco tempo à frente da liderança, o Tchê estabeleceu um jeito de lidar com as críticas, pautas de votação e projetos de uma forma madura e respeitosa, criando um ambiente de simpatia aqui dentro. Isso diminuiu a tensão que existia. Essa é a minha opinião e também de vários outros parlamentares da oposição”, afirmou.

Em seguida, Edvaldo falou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, presidida por Daniel Zen (PT). Ele relatou que o deputado Chico Viga (PHS) se dirigiu à Organização em Centros de Atendimento (OCA) para fazer uma reclamação sobre o aumento abusivo em sua conta de energia, e foi constatado que havia mais de mil reais além do que deveria na cobrança. Magalhães levantou o questionamento sobre quantas outras residências passam pelo mesmo.

“Logo após a realização de uma Audiência Pública aqui na Aleac, o Chico foi à OCA fazer a reclamação do aumento abusivo ocorrido de um mês para o outro em sua residência. Pasmem, foi comprovado que havia mais de mil reais de cobrança indevida! Agora, imaginem em quantas residências no Acre inteiro isso ocorre? Quantas pessoas estão sendo enganadas, pagando valores absurdos que não condizem com o real uso da energia que fazem? ”, questionou.

O comunista finalizou seu discurso afirmando que não modernizam o método de leitura dos medidores de energia, porque vai ficar mais fácil do consumidor saber quando estiver sendo lesado. E que, manter dessa forma arcaica, facilitaria as cobranças indevidas que praticam.

Texto: Andressa Oliveira
Revisão: Suzame Freitas
Foto: João Luiz Simão
Agência Aleac