Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães apresenta Moção de Apoio à Universidade Federal do Acre

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Edvaldo Magalhães apresenta Moção de Apoio à Universidade Federal do Acre

O deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) apresentou na sessão desta terça-feira (7) uma Moção de Apoio à Universidade Federal do Acre (Ufac), face ao anúncio de corte em 30% de seu orçamento, valor estimado em R$ 15 milhões, anunciado pelo Ministério da Educação na última sexta-feira (30). Para o oposicionista, o corte no orçamento da Ufac configura real ameaça à execução do plano de desenvolvimento institucional e, ainda, o comprometimento e/ou inviabilização do segundo semestre de 2019.

“Ao apresentar esta Moção, me solidarizo à Ufac, considerando o anúncio do governo federal que ameaça cortar 30% do seu orçamento. A Ufac, única universidade federal existente no Acre, se constitui, por seu papel de relevância social e cultural, patrimônio do povo acreano. A educação deve ser prioridade em todos os países e nações. Por este motivo, é imprescindível o apoio dos ilustres representantes do povo desta Casa, isso independe de cor partidária ou direcionamento político. Nós precisamos nos posicionar em defesa da Universidade do Acre”, enfatizou.

Ainda segundo o deputado, o corte no orçamento das universidades foi feito sem nenhuma justificativa do ponto de vista econômico. “Ao invés de pedir desculpas por ter cortado o orçamento das universidades da Bahia e de Brasília, o ministro da Educação resolveu estender o bloqueio do orçamento a todas as universidades brasileiras, eu não consigo compreender uma decisão dessas. E o mais absurdo, é que ele fez isso sem nenhuma justificativa do ponto de vista econômico”, salientou.

No grande expediente, Edvaldo Magalhães retornou à tribuna para comentar sobre as mudanças ocorridas no primeiro escalão do governo do Estado na área de Segurança Pública, que culminou com a troca do secretário de Polícia Civil e do Comando da Policia Militar.

“Eu não sei se todos estão com o mesmo sentimento. Os acontecimentos que culminaram com as decisões de ontem não são acontecimentos normais. Eu lembro que quando se completou os 100 dias de governo, os líderes se pronunciaram e afirmaram que era pouco tempo. Tudo bem que de fato é pouco tempo, mas não é normal o que vem ocorrendo no governo do Estado”, destacou.

O parlamentar relembrou as exonerações do Porta-Voz do governo, Rogério Wenceslau e sobre as afirmações enigmáticas de “ambientes insalubres”, citado pelo jornalista na época. Também falou dos equívocos ocorridos nas nomeações da Ageac e Acreprevidência. “Gladson falava tanto que a Acreprevidência era um buraco negro e que teria que se empenhar para resolver os problemas do órgão, e começou da pior forma possível, escolhendo errado”, disse.

Edvaldo falou ainda da forma como estão sendo feitas as demissões no governo do Estado. “Estão demitindo gente por telefone. Eles inovaram na hora de trocar uma equipe de governo, um método novo na política. Primeiro vaza, e depois troca. E quando é na hora de substituir não se tem coragem de olhar no olho da pessoa. Esse método está errado, agindo assim, as coisas não vão terminar bem. Os sinais que estão passando são de disputa declarada politicamente, estão puxando o tapete do outro, cavando a cova do outro. Esse não é um melhor método de se conduzir um governo”, ressaltou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac