Deputado José Bestene destaca déficit orçamentário da Defensoria Pública do Estado

Deputado José Bestene destaca déficit orçamentário da Defensoria Pública do Estado
Durante sessão realizada nesta quinta-feira (02), o deputado José Bestene (PP) falou sobre a visita que ele e alguns parlamentares fizeram à Defensoria Pública do Estado, onde lhes foi apresentado o atual quadro de defensores e também o déficit orçamentário da Instituição. O parlamentar destacou também a terceirização na Saúde como forma de melhoria no atendimento em hospitais do interior.
“Estivemos na Defensoria Pública e durante a apresentação que fizeram para apontar os números da Instituição, uma frase dita ali me marcou muito, que foi quando a defensora chefe afirmou que aquele local também é a casa do povo, pois assim como acontece no Poder Legislativo, as pessoas também se dirigem para lá em busca de ajuda. Eles procuram resolver o problema de pessoas que não possuem recursos para contratar um advogado”, disse.
O parlamentar afirmou que é um disparate a diferença entre os orçamentos do Tribunal de Justiça, Ministério Público do Estado e Defensoria Pública, e que os dois primeiros chegam a receber até dez vezes mais. Acrescentou também que todos os deputados precisam discutir as diretrizes da Lei Orçamentária.
“Quando houver essa discussão no Plenário da Aleac, nós precisamos encaminhar para a equipe econômica essa necessidade, para que eles possam contratar mais profissionais. Essa demanda tem sido cobrada por anos pela Defensoria”, afirmou.
José Bestene também se posicionou acerca da terceirização na Saúde. Ele defende que com essa medida, o atendimento em hospitais do interior vai melhorar, o que resultará também numa melhora na capital, uma vez que muitas pessoas se deslocam para cá em busca de especialistas.
“Tenho defendido essa terceirização, mas que comece pelo Alto Acre, onde tem um hospital muito grande que foi construído e precisa atender adequadamente a população dali. Hoje não possui sequer um pediatra. Mães que precisam passar por uma cesariana têm que vir à capital para isso. Claro que os profissionais da rede estadual serão aproveitados, isso é óbvio. Se melhora no interior, evidente que desafoga o atendimento na capital”, pontuou.
ANDRESSA OLIVEIRA
Agência Aleac