Tchê lamenta alto índice de desemprego registrado no Brasil

Tchê lamenta alto índice de desemprego registrado no Brasil
“O trabalhador brasileiro não tem nada para comemorar”. A afirmação foi feita pelo deputado estadual Luis Tchê (PDT) durante sessão desta quinta-feira (2). O pedetista disse ainda que o Dia do Trabalhador, comemorado no dia 1º de maio, serviu apenas como uma data reflexiva para a maioria dos brasileiros.
“A verdade é que não há nada para comemorar. Todos os dias somos abordados nesta Casa por pessoas que não têm sequer dinheiro para pagar a conta de energia, ou para colocar o que comer na mesa. O que eles querem é uma oportunidade, um emprego. A situação está muito difícil, os reclames são inúmeros”, disse.
O parlamentar destacou ainda os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou o índice de 12,7% de desempregos, com 13,4 milhões de trabalhadores sem emprego.
“A população precisa ficar mais atenta na hora de votar. Quando ouço esses reclames, eu sempre pergunto em quem a pessoa votou, isso é muito importante. Os eleitores do Bolsonaro, por exemplo, não estão nada contentes, são mais de 13 milhões de desempregados num governo que nem Programa de Emprego e Renda tem. Por isso tem que haver uma reflexão na hora de votar, as propostas dos candidatos precisam ser de fato analisadas”, enfatizou.
Tchê falou ainda da necessidade da revisão e atualização do Zoneamento Ecológico – Econômico (ZEE), que tem como objetivo geral orientar o planejamento, a gestão, as atividades e as decisões do poder público, do setor privado e da sociedade em geral, relacionados ao uso e ocupação do território, considerando as potencialidades e limitações do meio físico, biótico e socioeconômico, visando a implementação prática do desenvolvimento sustentável.
“A ZEE foi instituída no governo Jorge Viana e nós precisamos resgatar esse debate nesta Casa. Essa reforma da ZEE precisa ser feita o mais rápido possível. Nós temos 48% de reserva legal no Estado. Nós precisamos saber o porquê a Amazônia preserva 80% e os outros estados somente 20%. Esse debate precisa ser feito”, concluiu.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac