Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Sargento Cadmiel comemora fortalecimento de produção de açaí na região do Jurupari

Na sessão desta terça-feira (2), o deputado Sargento Cadmiel (PSDB) comemorou a volta da venda de açaí em Feijó, especificamente, na região do Rio Jurupari. O parlamentar frisou que a comercialização do produto havia sido prejudicada após a polêmica criada nas redes sociais de que o ‘Açaí de Feijó’ estaria infectado pelo trypanossoma Cruzi, causador da Doença de Chagas.

“Estive no último final de semana em Feijó e fiquei muito feliz ao ver os extrativistas da região do Rio Jurupari vendendo o açaí novamente. Após a polêmica, o produto voltou a ser procurado pelos consumidores. Sabemos o quanto o açaí é importante para o Acre, pois movimenta a economia não só do município de Feijó, mas de todo o Estado. É muito gratificante poder ver os nossos produtores animados novamente”, disse.

Ainda de acordo com o deputado, os extrativistas daquela região também voltaram a comercializar o açaí para fora do Estado. “Pude presenciar ainda, a saída de duas carretas com produto para abastecer os comércios de Plácido de Castro e Porto Velho. Eu sei que estamos a caminho do Agronegócio, mas o Extrativismo não pode ser deixado de lado jamais”, salientou.

No grande expediente, Sargento Cadmiel apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição, nº 80, que ‘Modifica a redação do inciso V do art. 194 da Constituição do Estado do Acre, que torna em caráter obrigatório, os ensinamentos de espanhol nas escolas de ensino fundamental e médio.

Segundo o deputado, a iniciativa vai de encontro com a Lei Federal nº 13.415/17, que alterou as diretrizes e bases da educação nacional. Salientou ainda que o projeto é uma resposta a preocupação apresentada pelos professores de Espanhol do estado do Acre, acadêmicos e alunos da rede pública estadual e que repudiam a atitude do Governo Federal que revogou a Lei nº 11.161 de 2005, a qual tornava o ensino do Espanhol obrigatório.


“Nós somos um estado que faz fronteira com dois países cuja população fala Espanhol e formamos nosso Estado a partir de um território de língua espanhola. Garantir a oferta de línguas estrangeiras revela o conhecimento da realidade linguística plural. Grande parte dos nossos alunos do ensino público escolhem o espanhol como língua estrangeira para prestar a prova do Enem e vestibulares, então a disciplina é extremamente necessária’, justificou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac