Deputado Jenilson Leite convida população às ruas contra aumento da tarifa de energia

O deputado Jenilson Leite (PCdoB) falou durante a sessão desta terça-feira (26) sobre o movimento organizado por ele, que convida as pessoas a irem às ruas protestar contra o aumento na tarifa de energia. O parlamentar também solicitou que seja feita uma reestruturação no Hospital de Tarauacá.

Jenilson Leite convidou representantes dos movimentos sindicais, demais parlamentares, imprensa e população para participarem do ato de manifesto que acontecerá nesta quarta-feira (27), em frente ao prédio da Energisa. Ele destacou que a tarifa elétrica já sofreu um aumento de 21% e a empresa pretende aumentar mais 21% no mês de julho.

“Temos mobilizado as pessoas para que elas participem do movimento. O consumidor acreano já está pagando um valor absurdo e com esse novo aumento muita gente não vai ter condições de arcar com a despesa. Amanhã estaremos em frente à Energisa, vai ser um ato onde abriremos um canal de diálogo. Queremos uma avaliação detalhada das planilhas que justificam esse reajuste absurdo”, protestou.

O parlamentar também apresentou indicação solicitando reestruturação no prédio do Hospital de Tarauacá. Ele destacou que o município enfrenta uma crise de dengue, zika e chikungunya e a unidade não está tendo condições de oferecer atendimento adequado à população.

“É importante que o governador agilize a reestruturação daquele hospital. Os exames necessários não estão sendo feitos e a cidade de Tarauacá vive um surto dessas doenças. É necessário dar continuidade às boas ações que já vinham sendo feitas”, justificou.

Jenilson Leite finalizou seu discurso lamentando a morte de Patrício Moreira, enfermeiro que fazia parte da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O profissional foi vítima de um infarto na noite de ontem.

“Sobre a morte do patrício, que dedicou sua vida para ajudar a salvar outras, a vida não possibilitou a ele uma chance. Apesar de todos os esforços dos seus companheiros socorristas não foi possível salvá-lo”, pontuou.

Andressa Oliveira
Agência Aleac