Deputado Jenilson Leite denuncia péssima qualidade dos serviços de telefonia e internet nos municípios acreanos

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (28) o deputado Jenilson Leite (PCdoB) falou sobre o péssimo serviço que as empresas de telefonia prestam no Estado do Acre. O parlamentar informou que está elaborando um relatório, que será encaminhado ao Ministério Público do Acre (MPE/AC), com o objetivo de encontrar alternativas que melhorem as constantes interrupções no serviço de telefonia e internet nos municípios acreanos.

Ele frisou que a população do interior reclama reiteradamente das interrupções nos serviços de telefonia e internet. O péssimo serviço, segundo ele, acarreta transtornos e prejuízos incalculáveis à população.

“O consumidor que paga o serviço merece que o atendimento seja de qualidade e nós estamos dispostos a lutar por isso. Estou finalizando um relatório que encaminharei ao MP, nós não podemos ficar de braços cruzados. As empresas de telefonia e internet que prestam serviço no Acre precisam assegurar o serviço que de fato estão vendendo para o cidadão. E o nosso gabinete vai até o MP para cobrar esse serviço”, disse.

Jenilson Leite sustentou, ainda, que além da prestação de serviço ruim, as empresas de telefonia também cobram preços exorbitantes pelos serviços prestados. “Não é possível que continuemos a pagar a maior tarifa e ter o pior serviço de telefonia móvel. Isso precisa mudar”, complementou.

Para concluir, o deputado disse que tomou a decisão certa ao votar contra a terceirização do Pronto Socorro de Rio Branco e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “O caso envolvendo o Hospital de Goiânia foi a confirmação de que estávamos certos. Estou falando sobre isso porque na época em que votamos contra a privatização da Saúde nós enfrentamos muitos problemas, fomos, inclusive, mal interpretados. Agora, com a situação do Hospital de Goiânia, que era dirigido por uma empresa privatizada e que está prestes a fechar suas portas, nós podemos de fato afirmar que fizemos a coisa certo”, salientou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac