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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Raimundinho da Saúde critica reajuste na tarifa de água em Rio Branco

Durante a sessão desta quarta-feira (22), deputado Raimundinho da Saúde (Podemos) falou a respeito do reajuste de 28% na tarifa de água cobrada aos consumidores de Rio Branco. Ele frisou que os 20% dos consumidores que pagam a conta de água não podem ser penalizados com esse reajuste. Como saída, o parlamentar sugeriu o fortalecimento do setor comercial da autarquia, para que seja ampliada a forma de cobrança e se alcance novos consumidores para não aumentar a tarifa como proposto.

“Ontem eu descobri que houve uma reunião com 30 pessoas na qual decidiram reajustar o preço da água em Rio Branco em 28%. Apenas 20% da população paga água. O erro está em quem não paga. Quem está no comando do Depasa não faz o dever de casa, ou seja, não faz funcionar o sistema de cobrança da tarifa de água. O departamento comercial do Depasa tem que funcionar como em épocas passadas. Fazer o papel político colocando 28% a mais, isso vai aumentar a inadimplência. O meu gabinete irá acionar o Procon para barrar esse aumento na tarifa de água. É desleal, não é legal. Antes, o departamento comercial fazia, inclusive, o papel de visita domiciliar. Querem penalizar aqueles que são fiéis ao sistema. A consequência disso é aumentar a inadimplência”, disse Raimundinho da Saúde.

Outra medida que deve ser implantada pelo Depasa é o lançamento dos inadimplentes nos serviços de proteção ao crédito, Serasa e SPC. “A partir de dezembro e janeiro querem lançar no SPC e Serasa aqueles que não pagarem. E acabar com o pobre de vez”, pontua ele.

O parlamentar do Podemos falou ainda a respeito do preço da gasolina no Acre. Lamentou que a classe política assista aos aumentos sem se manifestar. “Estamos assistindo a uma propaganda massiva do governo federal dizendo que a inflação não existe, que está às mil maravilhas. Eu não vi ninguém se manifestar quanto ao aumento contínuo da gasolina, onde aumenta tudo aquilo que é dependente dela, como é o caso dos alimentos que vêm de outras regiões do país”, salienta.

José Pinheiro
Agência Aleac