Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz comenta insatisfação de alguns parlamentares governistas com secretários

A insatisfação de alguns deputados da base governista com relação ao tratamento que estaria sendo dispensado por alguns secretários do Estado foi comentada pelo deputado Gehlen Diniz (PP), durante a sessão desta quinta-feira (5). Para o progressista, a insatisfação dos próprios aliados do governador Tião Viana (PT) é mais uma prova dá má administração petista.

“Semana passada o deputado Jesus Sérgio disse que tentou agendar uma audiência com o secretário de Educação e não conseguiu. Hoje, o deputado Raimundinho também se queixou de alguns gestores. Quando essas críticas vêm dos deputados da base aliada do governo elas com certeza têm um peso maior. Quando os deputados governistas expõem as mazelas do governo que aí está é porque a insatisfação é grande, é porque o negócio está feio”, disse.

O oposicionista também falou da importância da campanha Outubro Rosa, que foi criada para estimular a participação da população no controle do câncer de mama e para promover a conscientização sobre a doença. Segundo o deputado, ainda que a campanha seja importante no Acre, ela não é valorizada pelo governo do Estado como deveria.

“Não vejo nenhum esforço do governo para proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento às mulheres, não vejo nenhuma mobilização. Em Goiás, por exemplo, foram realizados 40 mil exames de mamografia e das mulheres que fizeram o procedimento, 1.600 foram diagnosticadas com algum tipo de nódulo. No Acre isso não acontece, não existe nenhum tipo de mobilização para que as mulheres façam esse exame”, afirmou.

Para o deputado, a sociedade precisa agir uma vez que não conta com o apoio e incentivo do governo do Acre. “Em Goiânia, os empresários donos de clínicas estão oferecendo o exame gratuito de mamografia para as mulheres, outros estão cobrando apenas o valor simbólico de apenas R$ 50 para realizar o procedimento. Aqui no Acre a sociedade precisa se mobilizar, porque se formos esperar pelo governo do Estado nada vai acontecer. As mulheres não podem correr esse risco, nós precisamos agir o mais rápido possível”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac