Deputado Gehlen Diniz rebate acusações e cobra medida disciplinar
Durante a sessão desta terça-feira (26) o deputado Gehlen Diniz (PP) rebateu declarações do líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), de que teria agido de má-fé como relator do Projeto de Lei complementar n°12, de autoria do Poder Executivo. O PLC institui o Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) dos servidores públicos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
“A pedido do sindicato, e de uma forma muito clara, apresentei uma emenda, não houve nenhuma reunião secreta, como afirmaram. Somente após a sanção da lei é que o governo atentou para o fato de que o PLC aumentava de R$ 90 para R$ 600 o valor pago pelo plantão extra. Tentaram desqualificar meu trabalho, o líder do governo usou palavras que não se usa num prostíbulo”, protestou.
Gehlen Diniz solicitou que seja aberta uma medida disciplinar contra o deputado Daniel Zen. Ele afirmou que deve haver censura em relação a palavras de baixo calão proferidas pelos parlamentares durante discurso ou o Poder Legislativo estará fadado ao desrespeito mútuo.
“Deve haver uma censura, pois do contrário estará livre qualquer tipo de xingamento no plenário. Tentou enlamear a mim, mas acabou enlameado, tentando encobrir sua incapacidade de não perceber que a pretensão do sindicato era outra. E mais uma vez a Casa Civil não percebeu também, pois teriam adiado a convocação. Mais uma vez o governo mostra sua desorganização”, pontuou.
O presidente da Mesa Diretora da Aleac, deputado Ney Amorim (PT), ressaltou que a assessoria jurídica entendeu que não houve nenhuma palavra abusiva direcionada diretamente ao deputado Gehlen Diniz, assim como também não há razão para afirmar que ele agiu de má-fé, uma vez que o mesmo não agiu de forma intencional.
Ney Amorim finalizou afirmando que desde que assumiu a presidência da casa tem pautado suas decisões de forma imparcial e mais democrática possível, de forma que todos os parlamentares tenham direitos iguais no Poder Legislativo
Andressa Oliveira
Agência Aleac