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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz é contra retirada de emenda que beneficia servidores da Saúde

O deputado Gehlen Diniz (PP) se posicionou favorável às reivindicações dos servidores da Saúde que se fizeram presentes na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (20), para protestar contra a retirada da emenda de autoria do próprio parlamentar que beneficia os servidores do setor com a elevação dos pagamentos de plantões extras.

Na emenda, o progressista fixou o valor do plantão de 12 horas em R$ 600. Após aprovação, o governo não vetou. Agora, o Estado alega que o cumprimento do pagamento do plantão extra aprovado na semana passada é inviável para o Estado. “O PLC que amplia as vagas de técnicos e enfermeiros foi aprovado por todos os deputados, acho um absurdo o governo agora querer dá para trás”, disse.

O progressista garantiu que não votará nenhum projeto que prejudique os trabalhadores da Saúde. “Primeiramente quero parabenizar o Sindicato dos trabalhadores da Saúde pela luta para defender os direitos dessa categoria. A presidente do sindicato veio a esta casa e pediu que fosse acrescentada uma emenda ao projeto e assim foi feito. O projeto foi aprovado e a categoria foi contemplada. Se o governo reenviou o projeto para revisão, isso é outra história. Uma lei tem validade até que outra a modifique ou a revogue. Ou seja, esta lei está valendo até esta casa aqui aprovar outra lei revogando essa lei que foi aprovada”, explicou.

O oposicionista seguiu afirmando que continuará lutando pelo bem-estar dos trabalhadores da Saúde. “Eu não votarei nenhuma matéria que prejudique a categoria. E mais, oriento que os servidores da Saúde entrem no Poder Judiciário com uma ação requerendo o recebimento dos plantões extras. Se o governo recebeu o projeto e não vetou isso não é problema nosso, a lei aprovada aqui continua valendo”, afirmou.

Para concluir, o deputado falou sobre o fechamento do posto da Polícia Rodoviária Federal, na entrada de Xapuri. “Fui informado que o posto fechou porque os policiais foram convocados para atuarem no Rio de Janeiro, porque lá está muito violento, como se a paz reinasse aqui no Acre. Isso é um absurdo, se formos comparar aqui no Acre está muito mais violento do que no Rio. Nós precisamos de mais efetivo, o negócio aqui não está brincadeira não”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac