Deputado Luiz Gonzaga apresenta requerimento convidando superintendente do Dnit à Aleac

O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) apresentou um requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira (19), convidando o superintendente do Dnit, Thiago Caetano, para falar em plenário a respeito do andamento das obras de recuperação da BR-364. Gonzaga disse que a população acreana anseia por saber onde foram investidos os mais de R$ 2 bilhões gastos na execução da obra em períodos anteriores à chegada do Dnit ao Estado. Na época, a rodovia era administrada pelo Deracre.

“Na semana passada, após conversar com empresários de Cruzeiro do Sul eu dizia que iria convidar o superintendente do Dnit para vir a esta casa para falar sobre a recuperação da BR-364. A estrada tende a fechar no próximo inverno. Eu vi algumas notas circulando nas redes sociais do superintendente do Dnit dizendo que viria a este Parlamento dar explicações sobre tudo que sabe sobre essa obra. Isso é muito bom. Nós precisamos ter esse debate e o que tem que ser esclarecido em relação a BR-364 vai ser. Estou protocolando na Mesa Diretora um requerimento solicitando a presença do superintendente do Dnit nesta casa para sabermos a real situação dessa rodovia, ouvir tudo o que o nobre superintendente Thiago Caetano tem para dizer sobre essa estrada. Não só esta casa, mas a sociedade acreana anseia por saber os mistérios, porque veio dois R$ 2 bilhões para construir 420 quilômetros que praticamente não existem.

Luiz Gonzaga disse que pelo menos 10 parlamentares assinaram o requerimento em apoio ao seu pedido. Citou que apenas uma empresa ganhou a licitação para a reconstrução dos seis trechos existentes. Entretanto, ele levanta o questionamento de que não há canteiros de obras instalados em nenhum dos trechos. “Dez parlamentares já assinaram esse requerimento. Sou grato a esses parlamentares que junto conosco anseiam pela presença do superintendente do Dnit nesta casa. É absurdo o que acontece na BR-364. Um dono só de uma empresa ganhou os seis trechos. E não tem sequer um canteiro de obras. Como é que se recupera uma estrada sem canteiro de obra? Não dá. O serviço está muito devagar, muito lento. Se diz que tem dinheiro, por que a obra não anda? Será que é falta de interesse?”, frisou.

José Pinheiro
Agência Aleac