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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique denuncia que moveleiros de Epitaciolândia estão passando necessidade

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) usou a tribuna na sessão desta quarta-feira (13) para denunciar que se instalou um caos no polo moveleiro de Epitaciolândia. Segundo a oposicionista, os proprietários dos galpões que foram construídos pela Secretaria de Desenvolvimento Florestal (Sedens) naquele município, estão passando necessidades depois de terem sido abandonados pelo governo do Estado.

“Fui a Epitaciolândia no último sábado conversar pessoalmente com os marceneiros e confesso que fiquei preocupada com o que ouvi. Eles foram tirados da cidade com a promessa de que trabalhariam com madeira legalizada e até hoje isso não aconteceu. Eles foram iludidos pelo governo do Estado e hoje estão passando necessidades. Estão trabalhando com MDF porque a madeira de manejo nunca apareceu. Sem falar nos problemas estruturais que os galpões apresentam, para se ter uma ideia nem água tem, eles precisam comprar água para encher as caixas dos galpões”, disse.

Ainda de acordo com a peemedebista, os marceneiros também sofrem com a escassez de encomendas. “O governo prometeu comprar cadeiras, mesas, carteiras e até hoje nenhuma encomenda foi feita. Com a ida deles para o povo moveleiro as encomendas ficaram escassas e os clientes desapareceram. Para completar, o Imac está cobrando a licença ambiental de funcionamento deles sendo que para isso eles precisam ter o documento do galpão que a Sedens nunca entregou. É muita falta de respeito desse governo com o trabalhador”, complementou.

Eliane Sinhasique informou que agendará uma reunião com o secretário da Sedens, Sibá Machado, para tratar do assunto. “Eu preciso conversar com o secretário para cobrar dele uma posição, esses trabalhadores não podem continuar nessa situação. Isso é crueldade, essa política de desenvolvimento ambiental não funciona e está massacrando aqueles marceneiros. O governo não cumpre o que prometeu e ainda vem o Imac ameaçar o fechamento dos galpões, isso é um absurdo. Algo deve ser feito imediatamente para resolver essa situação”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac