Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Luiz Gonzaga relata drama vivido por criança que aguarda vaga no TFD

Na sessão desta terça-feira (5), o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) relatou o caso de uma garotinha de 5 meses de idade que precisa de tratamento fora de domicílio por conta de um problema ocular. O parlamentar falou sobre o drama vivido pela família para tentar minimizar o sofrimento da pequena Gabriele Miranda, natural de Feijó. O tucano argumentou que entrou em contato com o deputado federal Major Rocha (PSDB/AC), que articula a ida dela para São Paulo em busca de tratamento.

“Passei a receber vários telefonemas sobre a situação caótica no município de Feijó. Uma criança nasceu com glaucoma. Depois de dois meses foi transferida para Cruzeiro do Sul. A família buscou o TFD para poder voltar para Feijó. Para Cruzeiro do Sul ela foi de avião pelo TFD, mas a volta teve que ser de ônibus. Ela veio para Rio Branco, aqui o médico constatou que ela tinha que ir para fora. A criança está com mais de 5 meses correndo o risco perder a visão e infelizmente ninguém faz nada. Ontem fui ao TFD e disseram que não tem vaga fora. Quando querem resolvem, mas quando não querem…. Falei com o deputado Rocha e ele se disponibilizou a conseguir uma vaga em São Paulo. Ele falou com o chefe do gabinete do governador Geraldo Alckmin para que essa criança receba o atendimento necessário”, pontua.

Outro caso relatado por Luiz Gonzaga é o do senhor Salviano, de 80 anos, também de Feijó. Ele teve um AVC e passou nove dias para ser transferido para Rio Branco, via TFD. O parlamentar lembra que a demora pode deixar, nesses casos sequelas irreversíveis. “Quando alguém tem a necessidade de uma emergência e passa nove dias para vir para Rio Branco, essa demora tem consequências. Aqui o médico disse que ia ver o que poderia fazer. Se não tem especialista que mande de imediato para Rio Branco. O seu Salviano é um homem respeitado no município de Feijó. O governador dá as costas para aquele município. O governo do Estado tem o dever de mandar profissionais para aquele município e ajeitar aquele aparelho de ultrassonografia que se encontra quebrado. Que absurdo. Isso é uma vergonha. Que se faça um mutirão de cirurgias naquela cidade”, defende.

José Pinheiro
Agência Aleac