Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Sobre Operação Midas Deputado Eber Machado diz: “O julgamento não cabe a nós”

Sobre a segunda fase da Operação Midas, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MPAC), em parceria com a Policia Civil e Tribunal de Contas, o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Eber Machado (PSDC), disse na sessão desta terça-feira (5) que não cabe aos deputados fazer qualquer tipo de julgamento. Ele pediu que os parlamentares aguardassem a conclusão do processo judicial para só então falarem do assunto na tribuna.

“Já envolveram até o nome do prefeito Marcus Alexandre, uma pessoa íntegra, que acorda às cinco da manhã para trabalhar. Conversei ontem com ele e me disse que está tranquilo com relação às apurações e que está à disposição do MP para qualquer tipo de esclarecimento. Mas, como sempre o nome do nosso prefeito é mel na boca da oposição, isso é prova de que as eleições estão se aproximando”, afirmou.

O deputado pediu cautela por parte dos parlamentares ao abordarem o tema na tribuna do Parlamento acreano. “A morte moral é algo muito grave, a condenação antecipada não deve acontecer. Não estou aqui defendendo A ou B, quem tiver errado vai se entender é com a Justiça. A lei está aí para ser cumprida. Mas nós temos que tomar cuidado com o que falamos nesta tribuna, essas pessoas têm família, têm filhos e quando ocorre a morte moral não tem como voltar atrás. Lembram da operação G7? Muitos sofreram condenação antecipada e após o final do processo não foram considerados culpados. Temos que agir com prudência, responsabilidade, respeitando as pessoas, deixando que a Justiça faça o seu trabalho. O julgamento não cabe a nós”, destacou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac