Comissão de Serviço Público recebe donos de caminhonetes que atuam no transporte de passageiros e cargas

A Comissão de Serviço Público, Trabalho e Municipalismo da Assembleia Legislativa do Acre se reuniu, nesta terça-feira (6), com os proprietários de caminhonetes que fazem o transporte de cargas e passageiros para o interior do Estado. Na pauta, eles pediram agilidade na regulamentação de suas funções pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac).
O presidente da Comissão, deputado Eber Machado (PSDC), disse que será encaminhado um relatório da reunião para a Ageac, no sentido de fomentar as discussões acerca do assunto. Eber Machado afirmou que a regulamentação seguirá todo um rito de discussão. Ele reforçou o apoio da Aleac nas causas envolvendo trabalhadores.
“É muito difícil ver pais de família lutando para garantir o pão de cada dia para seus filhos. No que depender desta Assembleia, nós faremos o possível para ajudar os senhores. Essa é a visão de cada parlamentar aqui. Vamos encaminhar o relatório desta reunião para a Ageac, trazendo-os para o debate, a fim de buscarmos uma saída para isso”, disse Eber Machado.
Outro que falou sobre o assunto foi o deputado Antônio Pedro (DEM). O parlamentar frisou que o Parlamento acreano estará atento às reivindicações da categoria e demonstrou preocupação quanto ao assunto.
“Muitos desses trabalhadores têm parcelas a pagar dessas caminhonetes e isso muito me preocupa muito. Iremos buscar uma solução para isso. Não podemos permitir que acreanos sejam impedidos de proverem o sustento para suas famílias. No que depender de nós, parlamentares, para regulamentar o serviço deles, faremos tudo o que for possível”, disse o democrata.
Para Jesus Sérgio (PDT), o trabalho prestado por esses profissionais é fundamental, principalmente nas condições em que se encontra a BR-364. Para o deputado é urgente a discussão com a agência reguladora. “Precisamos encontrar um caminho. Não é de hoje que não concordo com a forma utilizada para multar essas pessoas. Vamos unir forças e buscar uma saída que contemple a todos”, salienta.
Para Marcos José, que atua no ramo, o ideal, além da regulamentação, seria pedir a suspensão das multas já aplicadas. Para ele, se nada for feito muitos pais de família não terão como honrar suas obrigações.
“A nossa intenção é somar e não subtrair. Estamos há 10 anos no mercado. A ideia é trabalharmos de forma legalizada. Se acabar com esse serviço, infelizmente, muitos tomarão caminhos tortos. Essa é a única maneira de sustentar a nossa família”, acrescenta.
José Pinheiro
Agência Aleac