Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique pede inclusão de nomes sociais em documentos oficiais

Durante a sessão desta terça-feira (6) a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) propôs ao governo do Estado a inclusão nos cadastros, fichas e prontuários, do campo para a inserção do nome social das pessoas, ou seja, os apelidos. Segundo ela, isso facilitaria a localização desses acreanos pela Assistência Social. A peemedebista frisou que a indicação é uma sugestão do Ministério Público do Acre (MPE/AC).

“Como presidente da Comissão dos Direitos Humanos, temos observado a dificuldade que existe para se localizar determinadas pessoas. A falta dessa informação dificulta o acesso para o órgão de Assistência Social e Cidadania. O Ministério Público pediu que fizéssemos essa Indicação, para que o governo do Estado reconhecesse o nome social dos travestis e lésbicas e aí incluímos o nome de todas as outras pessoas. Isso vai facilitar para o serviço público uma melhor prestação dos serviços”, disse a parlamentar.

Eliane Sinhasique comentou, também, a audiência pública realizada em Vila Campinas, distrito do município de Plácido de Castro. A parlamentar defendeu a permanência das forças de Segurança na localidade, isso porque a Vila é estratégica para o combate ao roubo e furto de carros e motos em Rio Branco. A peemedebista disse, ainda, que é necessária uma ação conjunta entre as secretarias para oportunizar aos jovens que ali residem, a fim de evitar que estes busquem o crime como via alternativa.

“Estivemos em Vila Campinas com o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Jenilson Leite, e o deputado Lourival Marques. Foi uma audiência maravilhosa, porque teve a participação muito consistente da comunidade e pudemos ouvir as reivindicações das pessoas quanto à Segurança Pública. Ficou constatado que de fato a Secretaria de Segurança Pública tem dados que não condizem em nada com a realidade vivida, tanto na zona urbana, quanto na zona rural. Lá dentro da zona rural, os jovens estão sendo atraídos pelos criminosos, pelas facções, para consumirem e venderem drogas. Também na ausência de uma policial para fazer a abordagem, as meninas estão sendo utilizadas para guardar as drogas. É um ponto estratégico para a polícia atuar, porque os bandidos roubam os carros e escondem nos ramais, mas ela está sem estrutura para fazer essa atuação. É estratégico que a Polícia Militar e a Polícia Civil entrem nos ramais. A Secretaria de Segurança precisa conversar com as outras secretarias, precisamos trabalhar a prevenção”, pontua.

José Pinheiro
Agência Aleac