Deputado Daniel Zen destaca programa de climatização das escolas públicas

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), falou durante sessão realizada nesta quinta-feira (25), sobre o lançamento do Programa de Climatização das Escolas Estaduais, realizado pelo Poder Executivo. O parlamentar também teceu críticas a atual situação da BR-364. Salientou que quando o Estado era responsável pela manutenção da mesma a trafegabilidade era possível durante todo o ano.

Em evento realizado no auditório da Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE), na última segunda-feira (22), o governo anunciou o investimento de R$ 16 milhões este ano para a climatização das escolas públicas estaduais. Serão contempladas 207 escolas, de 22 municípios, o que totaliza cerca de 140 mil estudantes, além de professores e demais servidores.

“O programa de climatização era uma das grandes reivindicações apresentadas, inclusive, por mim quando ocupei o cargo de secretário estadual de Educação. É notório por todos que a temperatura tem se elevado ao longo das últimas décadas por conta de uma série de fatores ambientais. Isso gerava um desconforto nas salas de aula, tanto por parte dos alunos como dos professores. Tivemos que fazer a substituição da fiação em praticamente todas as escolas, isso desde o primeiro mandato do governador Tião Viana. Ao todo, teremos a climatização completa de 207 escolas estaduais e iremos avançar nos anos que se seguem. Esse é um passo de mais qualidade para alunos, professores e servidores da escola”, ressaltou o parlamentar.

Daniel Zen falou também sobre a atual situação da BR-364, que, de acordo com ele, está intrafegável devido ao grande intervalo de tempo entre as manutenções realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O parlamentar ressaltou que o solo amazônico faz com que as estradas necessitem de constantes reparos, o que o governo do Estado fazia, mas não tem se repetido agora que a via está sob a responsabilidade do Dnit.

“Uma das características do solo acreano é se expandir no inverno e se retrair no período de seca, causando fissuras no asfalto, que viram buracos, em seguida crateras. Os intervalos de tempo entre as manutenções do Dnit se dão num período muito longo e por isso ocorrem os problemas maiores, que não ocorriam na época em que o governo cuidava da manutenção dessa estrada. O Dnit chamou a responsabilidade para si e não deu conta do recado”, afirmou o petista.

Andressa Oliveira
Agência Aleac