Eliane Sinhasique rebate discurso de Zen e pede soluções para roubos e furtos
A líder do PMDB no Parlamento acreano, deputada Eliane Sinhasique, rebateu o discurso do deputado Daniel Zen (PT). Zen teria afirmado que o Estado vive um momento de calmaria na área da segurança pública, tendo em vista que nenhum homicídio foi registrado no último final de semana. Para a parlamentar, as declarações de Zen estão equivocadas, pois não se mede sensação de segurança pelo simples fato de não ter havido homicídios.
“Quero começar dizendo que a sensação de segurança não quer dizer que não houve homicídios. A quantidade de arrombamentos é algo absurdo. A sensação de segurança passa pela sensação de não ter ser os bens roubados de você”, disse Sinhasique.
Ela falou da necessidade de novas contratações na Polícia Civil. Atualmente os registros de ocorrências nas delegacias são feitos por pessoas terceirizadas. Outro ponto levantado são os encaminhamentos dados a essas ocorrências. Segundo a deputada, o denunciante não é informado sobre o andamento das investigações.
“Temos uma sensação de insegurança. Você depara com uma pessoa terceirizada nas delegacias e não sabemos qual é o andamento dos processos. Nenhum cidadão tem a resposta por parte da Segurança. Não temos sensação de segurança”, salienta.
Sinhasique somou-se ao pronunciamento do deputado Nelson Sales (PV) quanto à destinação adequada do lixo nas cidades. Ela ressaltou que cuidar do lixo é cuidar da saúde pública, pois por meio do lixo uma série de doenças são proliferadas como é o caso da dengue e da leptospirose.
“Acredito que tudo passa pela Educação. Educação de como cada um destinar seu lixo adequadamente. O Estado e o município que não derem conta de tratar e recolher o seu lixo não estarão cuidando da saúde pública”, frisou.
Quanto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Sinhasique disse que recentemente foi procurada em seu gabinete por pessoas ligadas a Apadeq informando sobre a péssima qualidade dos produtos destinados à entidade. A parlamentar ficou surpresa ao encontrar na cesta básica produtos de outros Estados, sendo que a aquisição desses alimentos deve ser feita no Acre.
“Veio nesse kit um quilo de feijão do Paraná. Veja a produção de alimentos que está sendo destinada pelo PAA. Eu trouxe aqui isso para repor a verdade, nem todos os produtos são produzidos no Acre”, frisa.