Deputada Eliane Sinhasique volta a cobrar reforma da cozinha do PS

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a falar sobre a condição da cozinha do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) durante a sessão desta quarta-feira (22), na Aleac. Ela ressaltou que esteve no local na última terça-feira (21) e as condições são as mesmas encontradas na visita feita por ela recentemente, quando denunciou a situação. Sinhasique disse que a reforma prevista pela Secretaria de Estado de Saúde ainda não foi iniciada.
“Na terça-feira estive novamente na cozinha do Huerb e para a minha tristeza e frustração ainda não começou a reforma anunciada pela Secretaria de Saúde. A cozinha está em pleno funcionamento, os funcionários trabalhando e o esgoto escorrendo por debaixo das pias. A Vigilância Sanitária não perdoa nenhum proprietário de pensão se tiver com um ralo aberto na cozinha. Agora com o Estado nada acontece. Desde março de 2015 esse local já deveria estar fechado, quando a Comissão de Saúde desta Casa atestou o problema. Se a gente não tiver em cima vão continuar servindo comida feita em espaço insalubre. Toda terça-feira eu estarei lá até que se comece a reforma dessa cozinha. Eu prefiro ser uma pentelha do que ser a lesma que está no canto daquela cozinha do Pronto Socorro”, pontua.
Eliane Sinhasique comentou, ainda, a informação referente à redução dos crimes de roubo no Estado. Segundo ela, os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública não são reais. Para ela, os números são referentes apenas às ocorrências que são registradas, isso porque, por conta da falta de elucidação dos fatos, muitos evitam ir à delegacia para prestar queixa do ocorrido e esse quantitativo não é contabilizado.
“Quero corroborar com a sua fala deputado Gehlen, é verdade que existe uma cifra negra entre os crimes reais praticados e os crimes notificados. É um número que não temos acesso, as pessoas estão desacreditadas. Estamos fazendo várias visitas e na sexta estive na Secretaria de Polícia Civil e para fazer um levantamento sobre os assassinatos de 1º de janeiro a 17 de março; tivemos 92 assassinatos. Desse número, 19 são menores de idade. Pelo menos 9 mulheres foram assassinadas por conta de envolvimento com o tráfico de drogas. Estive também no Ministério Público com a procuradora Patrícia Rêgo, que coordena o Núcleo de Atendimento Terapêutico Psicossocial em Dependência Química (Natera). O MP entende que a dependência química está se dando a partir da infância. Então, esse núcleo está tentando resgatar essas crianças através do atendimento psicossocial”, enfatiza.
José Pinheiro
Agência Aleac