Deputado Jesus Sérgio ressalta aprovação de matérias importantes para servidores públicos

Na sessão nesta quinta-feira (23), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Jesus Sérgio (PDT) ressaltou a aprovação de matérias que tratam dos reajustes, recomposições, alterações em Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), além de vantagens adicionais que beneficiam os servidores acreanos das mais diversas áreas da administração pública. Ele pontuou o empenho do governador Tião Viana (PT) para conceder melhorias aos servidores.
“Gostaria de salientar o dia de ontem, no qual tivemos a aprovação de projetos que beneficiaram diversas categorias. Há dois anos os trabalhadores lutam por esses reajustes salariais e o governo conseguiu fazer uma pactuação para aumentar conceder esse benefício. Muitas categorias que não tinha PCCR a partir de agora contam com esse dispositivo. Há muitas prefeituras em que funcionários que não se aposentam porque não têm Planos de Cargos Carreiras e Remuneração. O governo deu um passo grande e esta Casa tem uma parcela muito grande de contribuição”, afirma o parlamentar.
Quanto ao reajuste do percentual da Previdência estadual, Jesus Sérgio disse que é necessário para garantir que os servidores possam se aposentar quando completarem o tempo de contribuição e idade no serviço público. Embora ele cite que a medida não resolva os problemas do Acreprevidência, ele argumenta que a medida é justa. Ele pontuou que o governo do Estado precisa pensar em novas fontes de arrecadação para assegurar a vida útil da instituição.
“Em relação ao aumento que foi dado para a Previdência estadual, de 11% para 14%, também não gostaria de aumentar imposto. Mas sou formado em matemática e tenho acompanhado o déficit da Previdência. Se arrecadamos um valor e pagamos outro bem maior, de algum lugar tem que vir recurso para pagar essa diferença. A nossa expectativa de vida tem aumentado e o que se arrecada não é suficiente para pagar. Esse aumento é apenas um paliativo, o governo tem que trabalhar outras fontes de recursos para bancar o Acreprevidência. Hoje quem banca a Previdência é o governo”, argumenta.
José Pinheiro
Agência Aleac