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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Gehlen Diniz cobra ações do Executivo com relação a mortes de agentes penitenciários

gehlen040215Após o registro de duas mortes de agentes penitenciários na capital acreana, em menos de 48 horas, o deputado Gehlen Diniz (PP) subiu à tribuna na sessão desta quarta-feira, 4, para pedir providências ao Governo. O último caso é o assassinato do agente penitenciário Anderson Albuquerque, de 29 anos. Ele foi morto na última segunda-feira, 2, com dez tiros, no Bairro da Paz, nas proximidades da Faculdade Meta (Fameta). De acordo com o deputado, a situação é grave e só tende a piorar se o governador não tomar medidas para esclarecer e resolver o caso. O oposicionista disse que o governador Tião Viana não pode permitir que aconteça uma tragédia no complexo penitenciário de Rio Branco igual a que aconteceu no presídio de Pedrinhas, no Maranhão.

“A estrutura do sistema penitenciário do Acre está falida, isso é fato. A situação dos agentes penitenciários chegou ao limite e o governo não pode ficar de braços cruzados esperando outro homicídio acontecer. O governador precisa disponibilizar todo o equipamento necessário para que esses profissionais trabalhem com segurança, atualmente nem colete à prova de balas eles tem”, disse.

Quanto à mensagem governamental lida ontem pela governadora em exercício, Nazaré Araujo (PT), o parlamentar também se manifestou. “A mensagem em nenhum momento descreveu a realidade do Acre. O problema é que para melhorar o governo atual tem que reconhecer os erros que cometeu, mas, infelizmente ele prefere retratar uma realidade que não é a nossa”, complementou.

No Grande Expediente o parlamentar solicitou a presença do diretor-geral do Detran-Acre no Poder Legislativo para explicar os problemas que contribuintes estariam enfrentando ao pagarem a taxa de licenciamento do exercício de 2015.

“Segundo informações que recebi agora pela manhã, os proprietários de veículos ao pagarem a taxa de licenciamento do exercício de 2015 utilizando o código de barras, tiveram debitado em suas respectivas contas um valor cem vezes maior que o devido. Gostaria que o diretor-geral daquele departamento viesse ao Parlamento explicar o porquê da falha ocorrida e o porquê desse valor ainda não ter sido devolvido aos proprietários”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac