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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Walter Prado destaca discurso de senador e defende redução do preço do combustível no Juruá

walter091214O deputado Walter Prado (PROS) parabenizou na sessão desta terça-feira, 9, o senador Jorge Viana (PT) por ter cobrado em seu discurso na tribuna do Congresso Nacional na última terça-feira, 2, um posicionamento da Agência Nacional de Petróleo e da BR Distribuidora sobre o alto preço dos combustíveis em Cruzeiro do Sul e nos demais municípios do Juruá.

O parlamentar ressaltou ainda as reuniões que foram realizadas ao longo do ano para debater o tema, uma delas ocorreu na cidade do Rio de Janeiro com a participação de senadores, vereadores e deputados estaduais. Na ocasião eles debateram medidas para redução do preço do produto, especificamente da gasolina naquela região.

“Quero parabenizar a iniciativa do senador Jorge Viana porque não é de hoje que os acreanos sofrem com o preço absurdo da gasolina. O que me deixa mais preocupado é que em Cruzeiro do Sul a situação é ainda mais difícil,  pois lá o litro da gasolina é o mais caro do mundo. No Juruá não há nenhum tipo de regulamentação e isso é um absurdo”, disse.

Walter Prado pediu que os órgãos competentes tomassem medidas com o intuito de amenizar o sofrimento da população. “O interessante é que os órgãos que eram para fiscalizar nada fazem para resolver a situação. O povo do Juruá, que vive nos altos rios e que depende do transporte fluvial no dia-a-dia, não pode pagar o combustível mais caro do Brasil. Algo deve ser feito imediatamente para mudar essa triste realidade”, afirmou.

No Grande Expediente o deputado voltou a falar sobre a proibição da entrada de veículos no município de Tarauacá. Segundo Walter Prado, alguns caminhões transportando mais de 4.000 quilos, ultrapassando o limite de carga permitida, estariam entrando naquela cidade sem nenhuma dificuldade.

“Sabemos que nas ruas de Tarauacá não pode passar sequer um caminhão porque elas estão literalmente derretendo. No entanto, eu vi um caminhão transportando 4.300 quilos de alimentos ser barrado enquanto uma carreta com mais de 50 toneladas foi liberada sem nenhuma restrição. Não acho justo, se há uma regra ela deve valer para todos”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac