Deputado Gehlen Diniz manifesta pesar pela morte de policial durante abordagem em Rio Branco
O deputado Gehlen Diniz (PP) lamentou na sessão desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a morte do cabo da Polícia Militar Alexandro Aparecido dos Santos, de 36 anos. O profissional foi baleado e morto durante uma abordagem policial no bairro Novo Horizonte, na última segunda-feira (15). A guarnição fazia patrulhamento de rotina de combate ao tráfico de drogas na região quando ordenou a parada de um veículo, cujo motorista não obedeceu e seguiu em fuga.
O cabo, assim como os demais policiais, estava fazendo a abordagem de Kennedy Magalhães que estava resistindo. Ele tentou fugir quando os policiais o seguraram.
Para o oposicionista, a versão de que outro policial teria atirado contra Alexandro Aparecido deve ser descartada. “Fiquei surpreso ao ouvir de algumas pessoas que o disparo foi feito por outro policial e não pelo meliante que eles abordaram. Tem testemunhas que assistiram tudo de perto e afirmam que o autor do disparo foi o meliante que reagiu à abordagem e atirou no policial. Tem um vídeo que mostra como tudo aconteceu”, disse.
Segundo o deputado, é preocupante o fato de a sociedade enxergar a polícia como um adversário. “Ouvi muitas declarações sobre o ocorrido e fiquei preocupado. A verdade é que a sociedade na maioria das vezes enxerga a polícia como um adversário e isso é ruim. Esses profissionais saem de casa para proteger as nossas famílias e muitas vezes nem voltam. A polícia é protetora da população e não inimiga”, complementou.
O parlamentar afirmou que a morte do policial é uma tragédia tanto para família quanto para a corporação. “Eu sugiro que a partir de agora os policiais passem a filmar todas as abordagens policiais, dessa forma eles terão provas que serão usadas em benefício deles. Uma pena o policial ter morrido dessa forma enquanto trabalhava. A morte do policial Alexandro é uma tragédia para sua família e para a corporação”, concluiu.
No Grande Expediente, o oposicionista comentou a denúncia de que o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), teria contratado duas bancas de advogados quando era diretor-presidente do Deracre, sendo uma em maio de 2010 e outra em abril de 2011. Os dois contratos teriam custado aos cofres públicos R$ 916.306,55.
“Quando penso que já vi de tudo no PT vem mais essa do Marcus Alexandre. Como pode contratar duas bancas de advogados pagos com o dinheiro do povo para defender o prefeito? Essa lei é absurda e no mínimo inconstitucional. Não é certo que o prefeito seja defendido por advogados bancados pelo povo, isso é o cúmulo do absurdo”, concluiu.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac