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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“Elas invadiram as escolas do nosso Estado”, afirma deputado Gehlen Diniz sobre drogas

gehlen090816Em discurso na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira (9), o deputado Gehlen Diniz (PP) disse estar preocupado com a questão das drogas nas escolas acreanas. Segundo ele, nos últimos anos o avanço do uso de entorpecentes tem crescido entre os jovens e agora atinge outro público: as crianças.

“Quero falar de uma doença que está acometendo a nossa sociedade e não está ainda tendo a devida atenção, falo a respeito das drogas. Elas invadiram as escolas do nosso Estado. Não estão presentes apenas no ensino médio, mas nas nossas escolas de ensino fundamental. É preciso um trabalho diário. É necessário que façamos isso. O problema das drogas é enorme. Essa sociedade que se encontra doente vai chegar a um estágio que não conseguirá sobreviver. Esse mal está tão perto!”, complementou.

O parlamentar demonstrou preocupação com a falta de estrutura das polícias acreanas. Disse que é necessário priorizar a Segurança Pública, mesmo em período de crise econômica. “Me preocupo com a falta de estrutura da Polícia Civil, da Polícia Militar, pois são elas que combatem as drogas, mas sem estrutura realmente fica difícil. Segurança Pública é algo que não pode ser abandonado. Saúde, Segurança e Educação têm que ser prioridade”, reiterou.

Diniz parabenizou a deputada Leila Galvão (PT) pelo pronunciamento afirmando que a responsabilidade pela recuperação dos ramais é das prefeituras, mas citou que a petista esqueceu de mencionar a situação da BR-364.

“Quero elogiar a deputada Leila Galvão pelo discurso. Mas a deputada esqueceu de lembrar do maior ramal que é a BR-364 , que por muito tempo foi coordenado pelo governo do Estado, por meio do Deracre”, salienta.

O progressista finalizou afirmando que a situação da Saúde em Sena Madureira é precária e citou o caso de um jovem que sofreu um afogamento no último final de semana. Ele foi encaminhado ao Hospital João Câncio Fernandes e a família teve que comprar a medicação, porque a unidade não dispunha para fazer o atendimento.
“No último final de semana um jovem sofreu um afogamento e ao procurar o Hospital João Câncio este não dispunha dos medicamentos. O governo do Estado está deixando muito a desejar na questão da Saúde. O governador tem que enviar, no mínimo, medicamentos. Não posso ficar calado diante disso”, afirma.

José Pinheiro
Agência Aleac