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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Jamyl Asfury repudia notícias que tentam responsabilizá-lo na Operação Lares

jamyl070616O deputado Jamyl Asfury (PDT) utilizou o tempo destinado a ele durante a sessão desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para repudiar informações veiculadas na imprensa local. Segundo as notícias, o parlamentar teria conhecimento da fraude ocorrida na Secretaria de Estado de Habitação (Sehab), envolvendo a distribuição de unidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

“Venho à tribuna para repudiar todas essas matérias que a meu ver são maliciosas, inverídicas e oportunistas do ponto de vista midiático. Nós precisamos dar satisfação para aqueles que nos elegeram e para a sociedade acreana. A pessoa que replica mentiras se torna mentirosa também”, disse o parlamentar.

O pedetista disse ainda que tão logo tomou ciência da possível fraude, denunciou à Polícia Civil. Jamyl Asfury admitiu que podem ter havido erros, mas disse que a honra deve ser preservada e pediu apuração do caso para que os verdadeiros culpados sejam punidos.

“Este deputado, enquanto secretário, à época, deu início às investigações. Estou aqui com o coração tranquilo, estou em paz. Não poderia deixar de trazer esses esclarecimentos. O ofício foi enviado no dia 19 de novembro para a Polícia Civil. Queria mostrar repúdio, porque o mesmo veneno que jogaram em mim, jogaram no governador Tião Viana, no Rostênio, na Márcia Regina. Estou pedindo cautela para preservar a honra das pessoas”, disse Asfury.

Jamyl Asfury comentou sobre a situação das famílias do Beco do H e Beco da Tuca. Ele citou que as famílias foram retiradas e postas no aluguel social e com perspectivas de que seriam contempladas com sua moradia definitiva quando da conclusão das obras do Conjunto Andirá. Entretanto, a queda de repasses e a crise econômica no país atrasou o cronograma de obras.

“Houve uma decisão que aquelas famílias não poderiam mais residir ali, até para garantir a integridade delas. Esses moradores foram retirados realmente com a promessa de uma moradia melhor. Quanto às casas que estavam sendo construídas no Andirá, tivemos sucessivas perdas de arrecadação e foi necessário ampliar essa data de entrega. Corremos o risco de não entregarmos no final do ano, tendo em vista essa dificuldade financeira”, explicou.

José Pinheiro
Agência Aleac