Aleac garante apoio a famílias que reivindicam casas populares

Membros da Comissão de Direitos Humanos e de Serviço Público da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) receberam na manhã desta terça-feira (24) um grupo de moradores que dependem de aluguel social. As famílias denunciaram que foram despejadas depois do atraso do pagamento pelas autoridades responsáveis pelo benefício. Eles procuraram os deputados estaduais para uma tentativa de mediação do problema.

Após serem despejadas por conta do atraso do aluguel social, as famílias invadiram casas populares do PAC que estavam vazias, mas foram retiradas pela polícia. Agora, elas querem que o governo providencie moradias próprias para que possam se livrar de vez do aluguel.

O representante das famílias, Athos Santos, informou que os moradores estão nesta situação há quase dois anos e que até o momento a Secretaria de Estado de Habitação e Interesse Social (Sehab) nada fez até para resolver o problema.

“Esses moradores foram retirados da área de risco e colocados como beneficiários do aluguel social, o problema é que não estão repassando o dinheiro do aluguel e agora eles foram despejados. O que eles querem é uma casa para morar. Esses moradores estão sendo humilhados, massacrados e a Sehab não faz nada. Isso é um absurdo”, afirmou.

Após ouvir atentamente os relatos das famílias, a deputada Leila Galvão (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos, informou que todas as reivindicações dos moradores serão devidamente encaminhadas às autoridades responsáveis pelo caso. Ela disse que a Comissão fará contato com a Sehab na tentativa de resolver o problema.

“Entendo o que vocês estão passando e nós somos solidários. Encaminharemos todas as reivindicações de vocês às autoridades competentes na tentativa de solucionar o problema. Tentaremos agendar uma reunião com um representante da Sehab para tratar o caso”, disse.

O presidente da Comissão de Serviço Público, deputado Wendy Lima (PP), garantiu dar seguimento a todas as reivindicações feitas pelas famílias para que o caso seja resolvido o mais rápido possível. “É uma situação delicada que merece toda nossa atenção e apoio. Nós faremos todos os encaminhamentos possíveis para solucionar o problema. Estamos neste momento entrando em contato com a Sehab”, informou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac