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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique diz que violência aumentou na Vila do Incra após fechamento de posto policial

eliane110516A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) disse na sessão desta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que a violência aumentou consideravelmente nas comunidades da Vila do V e Vila do Incra após o fechamento do posto policial que atendia aquelas localidades. Segundo a oposicionista, os moradores precisam se deslocar à delegacia do bairro Adalberto Sena para registrar um boletim de ocorrência.

“As famílias dessas comunidades estão vivendo um momento de terror nos últimos dias. Na segunda-feira um rapaz quase foi baleado na frente de uma escola na Vila do V. Na Vila do Incra uma família inteira foi feita refém por bandidos, sem falar nos furtos de celulares e roubos de gado que estão acontecendo com frequência na região. Os bandidos usam armas em plena luz do dia porque sabem que não tem polícia para detê-los”, disse.

A parlamentar voltou a criticar o governo do Estado pelo fechamento do posto policial que atendia as comunidades. “O governo agora trabalha assim, não tem policial suficiente para trabalhar então ele fecha os postos policiais. Não tem médicos para atender as unidades de saúde então fecha os hospitais. É dessa forma que o governo está agindo para resolver os problemas. Isso é um desrespeito com a população. As famílias que moram nessas localidades do município de Porto Acre precisam se deslocar até a delegacia do bairro Adalberto Sena para registrar o boletim de ocorrência, isso é um absurdo”, complementou.

Sinhasique questionou algumas ações do governo com os empresários do Estado. De acordo com ela, alguns empresários estariam recebendo a cobrança indevida do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Está sendo cobrado o ICMS de alguns empresários por produtos que foram expostos na Expoacre do ano passado. Como pode cobrar o ICMS de um produto que não foi vendido? Inclusive, os empresários têm em mãos as notas que comprovam que os produtos foram devolvidos para as fábricas. Essa é a forma rápida que o governo encontrou de extorquir dinheiro do povo. Esse é o governo parceiro e empreendedor que temos?” questionou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac