Deputada Eliane Sinhasique lamenta morte de vendedora assassinada pelo companheiro

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) lamentou na sessão desta terça-feira (1º) a morte de Keyla Viviane Santos, de 29 anos. A vendedora foi assassinada pelo ex-marido Adjunior dos Santos Sena, 32 anos, com uma facada no abdômen na noite de ontem (29), na porta do local onde trabalhava. Para a oposicionista, a violência contra a mulher deve ser combatida com ações de conscientização e prevenção.

“Esse caso foi mais um ato covarde praticado contra uma mulher. Temos homens sem pai, sem mãe, sem amor e estrutura familiar. Homens envolvidos com drogas que se sentem no direito de bater e tirar a vida de suas companheiras. Eles traem, agridem e como se não bastasse ainda tiram a vida delas. Isso é um absurdo. Casos como estes não podem continuar acontecendo. Falta conscientização, faltam ações preventivas no combate a violência contra a mulher”, disse.

A parlamentar voltou a tecer críticas ao atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora. Ela relatou o caso da paciente Maria Angelita Rodrigues que, segundo ela, deu entrada naquela unidade de saúde no dia 14 de fevereiro e foi mandada para casa três dias depois mesmo com forte hemorragia.

“Ela estava grávida de oito meses de trigêmeos e deu entrada na maternidade no dia 14 de fevereiro com pressão alta e fortes cólicas. Após três dias, ela recebeu alta e foi para casa mesmo estando com uma forte hemorragia. Dia 22 ela retornou à maternidade com os mesmos sintomas e fizeram uma cesariana. Angelita saiu sangrando da sala de cirurgia e às oito horas da noite do mesmo dia fizeram uma segunda cirurgia nela. Detectaram que ela estava com uma coagulação no sangue”, relatou.

Eliane Sinhasique informou que irá a maternidade amanhã pedir maiores explicações sobre o caso. “Minha revolta é que não fizeram nenhum exame para que o problema fosse descoberto antes. A paciente precisou passar por duas cirurgias para saber o que ela tinha. Eu e a deputada Leila Galvão vamos amanhã à maternidade para entender o caso”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac