Deputada Eliane Sinhasique cobra explicações do Depasa sobre obras realizadas no Assentamento Pirã de Rã

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a tecer críticas na sessão desta quinta-feira (29) à execução da obra do Programa Água para Todos no Projeto de Assentamento Pirã de Rã, localizado na BR-317, Km 6.

Segundo a parlamentar, o programa desenvolvido pelo Incra, em parceria com o Depasa, foi criado com objetivo de levar água por meio de poços artesianos para as comunidades onde há dificuldade no fornecimento, mas tem causado inúmeros transtornos aos moradores daquele assentamento, segundo a deputada.

A oposicionista relatou a visita que fez ao assentamento na tarde de ontem (28). Ela demonstrou preocupação com a execução da obra, afirmando que a maioria dos poços construídos não possui água. “Fiz essa denúncia ontem nesta tribuna e ontem mesmo fui ao assentamento para ver de perto a situação. Lá eu conversei com a produtora Meire que está passando por um momento difícil por conta dessa obra. Ela tinha um poço de três metros de onde tirava água há dois anos, só que o Depasa apareceu e se comprometeu em aprofundar o poço com a justificativa de que a quantidade de água iria aumentar. Mas para desespero da dona Meire o poço que antes dava água foi completamente aterrado deixando a família toda na mão”, disse.

A deputada não concordou com o fato do engenheiro daquele órgão ter “ignorado” as sugestões do pai da produtora. De acordo com ela, o senhor havia pedido aos trabalhadores que cavassem o poço num outro lugar.

“Eles deveriam ter ouvido o pai da Meire, que é um senhor experiente e sabe o que está falando. Ele pediu que o poço fosse cavado na frente da casa dele, mas os engenheiros simplesmente ignoraram a sugestão dele. Para resumir a história, a equipe do Depasa cavou quatro poços e nenhum deles deu água. O terreno da Meire está cheio de perfurações, isso é um absurdo”, afirmou.

Para concluir, Eliane Sinhasique pediu que o Depasa resolvesse o problema o mais rápido possível. Ela sugeriu que a equipe retornasse ao terreno para construir o poço no local que o dono da casa indicou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac