loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique questiona interdição de obra do Ruas do Povo no Santo Afonso

elianes281015A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) denunciou na sessão desta quarta-feira (28) que as ruas do Residencial Santo Afonso, as quais começaram a ser pavimentadas através do Programa Ruas do Povo, foram abandonadas antes mesmo de serem concluídas. Segundo a oposicionista, os moradores daquela região estão sofrendo com os buracos e o acúmulo de poeira. A deputada recebeu a denúncia de uma moradora do local, durante edição do seu Gabinete na Rua, realizada nesta manhã, no Terminal Urbano de Rio Branco.

“Recebi reclamações das obras do Programa Ruas do Povo, não só de moradores do Residencial Santo Afonso, mas do Rosalinda também. A informação que me foi passada é que a obra do Santo Afonso teria sido embargada e até hoje os moradores não sabem o porquê da interrupção do serviço antes mesmo da obra ser concluída. As obras estão causando inúmeros transtornos aos moradores. Inclusive crianças e idosos estão adoecendo devido ao acúmulo de poeira no local”, disse.

Eliane Sinhasique cobrou explicações do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa). Ela quer saber os motivos que levaram a obra a ser embargada. “Acho uma falta de respeito o Depasa não ter se pronunciado até agora. Apesar das pessoas estarem sofrendo com poeira, lama e buracos aquele órgão não se manifesta. É um absurdo este silêncio, até o momento os moradores não receberam nenhuma resposta sobre a paralisação da obra”, complementou.

A oposicionista falou ainda dos transtornos causados pelo Programa Água Para Todos aos moradores do Projeto de Assentamento Pirão Rã, localizado na BR-317 km 6. Segundo a parlamentar, o programa do governo federal, que foi criado com o objetivo de levar água por meio de poços artesianos para as comunidades onde há dificuldade no fornecimento, tem causado dor de cabeça aos moradores daquela região.

“Recebi informações que este projeto, que é desenvolvido pelo Incra em parceria com o Depasa, não está sendo executado como deveria. Alguns moradores relataram que cavam um poço numa colônia e pulam três ou quatro colônias para poderem cavar outro. Além disso, os poços são de apenas seis metros de profundidade. Como os moradores terão condições de obter água no período de verão? A moradora Simone disse que no contrato consta que cavaram um poço no terreno dela, mas que este poço nunca existiu”, enfatizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac