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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães defende servidores do ISE e reforça pedido de cassação de vereador do Bujari

Em discurso na sessão desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), falou sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC), que retira o Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) da Segurança Pública e o na Assistência Social. O parlamentar frisou que a iniciativa sequer foi discutida com quem trabalha no sistema.

“Não pode ter votação de algo que sequer teve discussão com quem trabalha dentro do sistema. Se quiserem atropelar, utilizarei os instrumentos regimentais”, frisou.

O líder da oposição também falou com relação ao pedido de cassação do vereador de Bujari, Gilvan Souza, do PCdoB. “O nosso partido vai encaminhar à Câmara dizendo: ‘cassem o mandato deste personagem que não honra a figura do agente público, do agente político. Não dá para que o machismo venha para o plenário da Casa. Não dá para que agressão gratuita vire instrumento de abordagem política e pressão política”, enfatizou.

Outro assunto abordado pelo deputado foi a aplicação das vagas em vacância e o reconhecimento da existência delas. Edvaldo Magalhães disse que durante encontro com José Ribamar Trindade, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), este solicitou que seja formalizada uma consulta para que os conselheiros se manifestem a respeito.

“Nós vamos formalizar a consulta e o presidente se comprometeu em levar, de forma célere ao pleno do TCE, para dar segurança jurídica aos gestores e trazer para a nossa Assembleia uma boa notícia”, informou.

Edvaldo Magalhães retornou à tribuna para falar do seu desentendimento com o secretário de Governo, Luiz Calixto, que também teria resultado em acusações e ataques feitos a líder do governo, deputada Michelle Melo (PDT).

O episódio se deu aconteceu após um servidor do ISE revelar sobre uma reunião que ocorreu na Casa Civil, nesta segunda-feira (10). O servidor acusou Calixto de ter dito que os deputados não têm “moral com o Governo”. A denúncia do servidor do ISE foi além, e informou que Calixto chamou a líder do governo, Michelle Melo, de “vendedora de ilusões”.

Magalhães frisou que é respeitado pelos parlamentares pela postura de sempre manter a palavra. “Eu sou respeitado pela base do governo porque eu honro a palavra. Não vou admitir nenhuma vez que adentrem nos corredores desta Casa assessores do governo para dar ordens no parlamento. Vai ter cara. Acho que a maior vítima desse processo é a líder do governo. Tragaram contra a senhora dentro da Casa Civil do governador”, disse ele.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale