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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães sai em defesa dos aprovados do concurso da Polícia Civil “Eles precisam fazer o curso de formação imediatamente”

Em pronunciamento nesta quarta-feira (7), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que o governo do Estado precisa convocar imediatamente os candidatos aprovados no concurso da Polícia Civil para realizar o curso de formação. O oposicionista lembrou que a formação e convocação dos aprovados foi uma promessa de campanha do governador Gladson Cameli (Progressistas), promessa essa que segundo ele, foi cumprida pela metade.

“O governador assinou um documento, um termo de compromisso durante a campanha e fez questão de dar publicidade a essa assinatura. Na verdade, esse documento foi um crime eleitoral cometido na época, porque prometer algo durante a campanha é crime. O problema é que vai fazer cinco anos que esse termo de compromisso foi assinado e não dá para gente não cobrar o cumprimento da promessa”, disse.

O parlamentar apresentou ainda um requerimento solicitando que seja realizada no dia 10 de julho, no âmbito das comissões de Serviço Público e de Segurança Pública do parlamento acreano, uma audiência pública para discutir a respeito da abertura de nova turma para a academia da Polícia Civil (curso de formação) dos aprovados no último concurso público que compõem o cadastro de reserva para agentes de Polícia Civil e escrivães.

Na oportunidade, serão convidados os secretários de Planejamento, Ricardo Brandão; Paulo Roberto Correia, de Administração; Segurança Pública, coronel José Américo Gaia; delegado-geral de Polícia Civil, José Henrique Maciel; procurador-geral do Estado, Marcos Motta, e representantes do cadastro de reserva.

“Apresento este requerimento porque nós precisamos dar seguimento a esse debate. Coloquei essa data por ser na semana que antecede o recesso do meio do ano e por conta disso, estaremos fazendo vários debates importantes. Já conseguimos sim muitas conquistas, a convocação dos novos policiais é um exemplo disso, mas, a outra parte da promessa precisa ser cumprida. Os aprovados nesse concurso precisam ser chamados para fazer o curso de formação, a data do certame já está se encerrando”, complementou.

Na explicação pessoal, Edvaldo Magalhães voltou a falar a respeito da recuperação da pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul. Ele apresentou alternativas de horários de aberturas e fechamentos do aeroporto de modo que não prejudique e inviabilize a aviação regional.

O documento apresentado por ele tem a assinatura dos 24 deputados estaduais e deverá ser protocolado junto à Vinci Airoports, que gerencia os aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

“Na semana passada abordei essa discussão. A empresa Vinci, responsável pela operação dos aeroportos de Cruzeiro e de Rio Branco, na sua nota, ela apenas afirmou o que estamos questionando. Lá pelas tantas da nota deixou uma possibilidade: ‘estamos abertos ao diálogo’. Nesse sentido vamos fazer o teste do diálogo. Estamos apresentando um documento que não é mais de minha autoria, mas da Assembleia Legislativa”, pontuou.

Na proposta, as sugestões são: a abertura às 11 da manhã e fechamento às 18 horas. A segunda proposta é: abertura às 6 da manhã, com fechamento às 9 horas. Abertura às 12 horas com fechamento às 13h30 e abertura às 16h30 com fechamento às 18 horas.

A terceira opção é liberar a operação diurna em mil metros de pista. A pista de Cruzeiro do Sul é composta por 2.400 metros. “Dessa forma, a Vinci pode trabalhar na recuperação de 1.400 metros sem necessidade de fechamento total do aeroporto. Tal experiência já foi testada em Rio Branco em outros períodos, com êxito na execução das obras”, frisou ele.

Magalhães voltou a frisar que o fechamento do aeroporto durante o dia vai gerar transtornos não só à aviação regional, mas para a economia de municípios do Acre e do Amazonas. “Se ele não estiver operando durante o dia vai se instalar um caos, principalmente no verão porque os rios ficam secos”, enfatizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale