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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães sai em defesa dos professores aposentados: “A injustiça que foi cometida com eles precisa ser corrigida”

Em discurso na sessão desta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), saiu em defesa dos professores aposentados da Educação. A categoria pede do governo do Estado que a tabela salarial volte a vigorar com as regras que eram calculadas até abril de 2022, corrigindo-as pelo art. 5° da Lei 11.738/2008, proporcional aos profissionais com a formação superior em pelo menos 50% do Piso Nacional do Magistério.

Para o deputado, o governo do Estado precisa corrigir a injustiça que foi cometida com os educadores. “Quero me solidarizar com esse movimento, os chamados cabeças brancas da educação. A presença de vocês é importante nesta Casa para chamar a atenção para a profunda injustiça que foi cometida por esse plenário, porque foi aqui, no plenário deste Poder, que se cravou um punhal nas costas dos professores e professoras aposentados.  A covardia cometida naquele momento dizia que era impossível conceder um reajuste salarial que era menor que a inflação do ano anterior”, disse.

Ainda segundo o oposicionista, a recomposição da tabela para os limites de antes, que beneficia os aposentados, foi promessa de campanha do governador Gladson Cameli (Progressistas). “Chegou a campanha e o governador juntamente com a ex-secretária de Educação e atual deputada federal, Socorro Neri, reuniu os professores e alimentou uma falsa promessa dizendo que terminando a eleição iria mandar para a Aleac, o projeto de lei para restabelecer a progressão funcional e ainda disseram mais, que enviaria em fevereiro, mas, que a proposta teria efeito retroativo ao dia 1º de janeiro, coisa que nunca aconteceu”, acrescentou.

Edvaldo Magalhães frisou que a reivindicação dos professores aposentados é justa e precisa voltar a ser debatida na Aleac. “Essas pessoas passaram a vida inteira cuidando do filho dos outros, deixaram de cuidar dos próprios filhos, ganhando pouco e agora estão sendo injustiçados. Essa bandeira precisa retornar a esta Casa, porque a injustiça que foi cometida com eles precisa ser corrigida”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Ismael Medeiros