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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Emerson Jarude critica governo por perdas salariais de servidores públicos

Durante sessão ordinária realizada na manhã desta quinta-feira (20), o deputado Emerson Jarude (MDB) lamentou que servidores públicos estejam com perdas salariais e precisem de complementação para ter o mínimo no salário.

O parlamentar citou o fato da Reforma Administrativa proposta pelo governo, que foi aprovada no início desse ano, que, dentre outras ações, ampliou o número de cargos comissionados no Poder Executivo.

“Sou filho de servidores públicos e sempre defendi a classe. É inadmissível que esses trabalhadores precisem de complementação salarial, porque o governo não garante o básico. Há categorias que desde 2014 possuem perdas salariais”, disse.

O parlamentar seguiu criticando a Reforma Administrativa que ampliou o número de cargos comissionados. “O orçamento é um só, se você gasta com determinadas coisas, falta para outras. Por isso critiquei a reforma, é por essas e outras que hoje falta para melhorar o salário dos servidores públicos”.

Após o vazamento de conversas com teor sexual atribuídas a José Fernandes, o Dudé Lima, que ocupa importante cargo no Governo do Acre, o deputado pediu a exoneração dele. O emedebista apresentou uma indicação solicitando do Executivo a exoneração de Dudé do cargo onde recebe um salário de cerca de R$ 11 mil.

As conversas apontam para uma possível negociação de um estágio no setor público em troca de sexo. Para Jarude, o caso é grave e não deve passar impune em um estado como o Acre, que ocupa uma vergonhosa colocação no ranking dos estados que mais registram violência física e sexual contra mulheres.

“O governador tem a responsabilidade de tomar as medidas cabíveis para punir esse tipo de atitude e dar o exemplo para que isso não volte a acontecer, mas como até agora não vimos nenhuma declaração ou medida nesse sentido, vim pedir que seja encaminhada a indicação para a exoneração do servidor José Fernandes Ferreira Lima do cargo em comissão CAS-8 por conduta incompatível com a moralidade e probidade administrativa, ao valer-se do cargo para exigir proveito pessoal”, afirmou Emerson Jarude.



Texto: Andressa Oliveira/Agência Aleac
Foto: Sérgio Vale