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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Emerson Jarude afirma que decisão do Ibama com madeireiras no Acre prejudica quem precisa reconstruir sua casa

Em discurso durante sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (05), o deputado Emerson Jarude (MDB) criticou a ordem expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), que resultou na suspensão das atividades de quase todas as madeireiras do Estado. A ordem para a fiscalização partiu de Brasília.

“Recebi a ligação de empresários do setor madeireiro, que, diante de uma ordem do Ibama de Brasília, tiveram que suspender as atividades de suas empresas por conta da exigência repentina do Documento de Origem Florestal”, disse.

O parlamentar comunicou que os empresários do ramo alegam estar trabalhando de forma legal e transparente e que o prazo exigido pelo Ibama, de 30 dias, não é suficiente para fazer o levantamento minucioso que está sendo exigido pelo Órgão.

“Ninguém sabe o real motivo disso, simplesmente paralisaram as madeireiras e agora estão indo em cada uma delas, exigindo uma documentação complexa e oferecendo um prazo de somente 30 dias, sendo que o ideal seria pelo menos três meses”, informou.

Jarude alega que com a paralização do setor, pessoas que precisam reconstruir suas casas devido a cheia do rio, serão afetadas, pois nenhuma madeira pode ser comercializada. Ele pede que a bancada federal tome providências para ajudar os empresários.

“A maioria das madeireiras não vai conseguir enviar relatório de tudo em apenas 30 dias. A responsabilidade é da bancada federal, mas venho aqui pedir esforços. Não estou dizendo que o Ibama não tem que fiscalizar, mas que o faça dentro da razoabilidade do seu papel. Por isso, peço que o Órgão não prejudique esse mercado tão importante no momento de cheia no Acre”, concluiu.

Texto: Andressa Oliveira

Fotos: Sérgio Vale